Fernanda Gorette Castro de Matos, Caio César Chaves de Lucena, Eunice de Oliveira Costa, Ivone Diniz Chaquiam, Leonardo Viana De Melo
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Abstract
Introdução: Há mais de cinco décadas, o câncer de estômago (CE) iniciou um declínio da taxa de mortalidade nos países desenvolvidos. Entretanto, em países em desenvolvimento, como o Brasil, o câncer é um importante problema de saúde pública, principalmente no Estado do Pará, onde esta taxa apresenta valores acima da média brasileira. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo descrever a taxa de mortalidade relacionada ao CE em Belém-PA entre os anos de 2014 e 2019. Material e métodos: Trata-se de uma análise estatística descritiva, em que o cálculo da taxa de mortalidade do CE será realizado: número de óbitos x 1000/ número de habitantes. Para isso, serão utilizados dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), e nas bases de dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Para a padronização da análise, será utilizado o programa Microsoft Excel®. Resultados: Conforme dados do DATASUS, o número total de óbitos no município citado, para o período em estudo, foi de 1063. A taxa de mortalidade geral foi de 0,71. Em relação à distribuição dos óbitos por sexo, houve o número de 656 para homens e 407 para mulheres, perfazendo as taxas de mortalidade de 0,44 e 0,27, respectivamente. No que diz respeito à faixa etária, a população idosa apresentou os maiores índices. Foram 267 óbitos entre 60 e 69 anos (0,18) e 289 entre 70 e 79 anos (0,19). Estes valores são fomentados pelo aumento da faixa etária como um fator importante nestes casos, devido ao maior tempo de exposição a outros fatores de risco. Conclusão: A presente pesquisa destaca a alta taxa de mortalidade do CE no Estado do Pará, a qual se encontra em discrepância em relação às observadas em outras áreas do Brasil. Em razão disso, expõe-se a necessidade de realização de outros estudos.