Rafaela Santi Dell’Osbel, R. Silva, Caroline Pezzi, Ramison dos Santos, Maria Luisa de Oliveira Gregoletto, Cleber Cremonese
{"title":"PREVALÊNCIA DE COLONIZAÇÃO POR ESTREPTOCOCO DO GRUPO B E CONHECIMENTO DAS GESTANTES EM RELAÇÃO À IMPORTÂNCIA DA REALIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O EXAME","authors":"Rafaela Santi Dell’Osbel, R. Silva, Caroline Pezzi, Ramison dos Santos, Maria Luisa de Oliveira Gregoletto, Cleber Cremonese","doi":"10.18571/ACBM.176","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente estudo teve como objetivo investigar a prevalência de colonização materna para Streptococcus agalactiae e o conhecimento destas gestantes sobre o exame Estreptococo do Grupo B (EGB), associado a importância da realização, preparação para o exame e consequências para mãe e bebê. Foi realizado um estudo epidemiológico transversal com uma amostra de 215 gestantes, usuárias do SUS na cidade de Caxias do Sul, entre fevereiro e julho de 2016. Amostras biológicas para a detecção de colônias foram realizadas em laboratório credenciado pelo SUS, com aplicação de questionário para medir o nível de conhecimento. Análise descritiva, prevalência e razão de prevalência bruta e ajustada foram aplicadas para caracterizar a amostra e identificar possíveis diferenças entre variáveis de exposição, com aplicação de teste Qui-quadrado para heterogeneidade e Teste t de Student, com nível de significância p≤0,05. A prevalência de colonização materna para Streptococcus agalactiae foi de 19,5%, porém sem associações significativas. Prevalência geral para conhecimento satisfatório sobre aspectos do exame foi de 78,6%, onde ≥9 anos de escolaridade (RP=1,18; IC95% 1,02-1,36; p=0,022) e residir com ≥4 pessoas na casa (RP=1,20; IC95% 1,05-1,38; p=0,007) apresentaram-se como fatores associados ao desfecho. A prevalência geral para exames positivos foi semelhante a outros estudos, porém não foi possível identificar fatores de risco. Ainda, identificou-se um elevado conhecimento das gestantes sobre o exame e sua importância. Diante dos resultados, sugere-se continuação e implementação de ações que possibilitem suporte adequado para gestantes e bebês.","PeriodicalId":321597,"journal":{"name":"Acta Biomédica Brasiliensia","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Acta Biomédica Brasiliensia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18571/ACBM.176","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O presente estudo teve como objetivo investigar a prevalência de colonização materna para Streptococcus agalactiae e o conhecimento destas gestantes sobre o exame Estreptococo do Grupo B (EGB), associado a importância da realização, preparação para o exame e consequências para mãe e bebê. Foi realizado um estudo epidemiológico transversal com uma amostra de 215 gestantes, usuárias do SUS na cidade de Caxias do Sul, entre fevereiro e julho de 2016. Amostras biológicas para a detecção de colônias foram realizadas em laboratório credenciado pelo SUS, com aplicação de questionário para medir o nível de conhecimento. Análise descritiva, prevalência e razão de prevalência bruta e ajustada foram aplicadas para caracterizar a amostra e identificar possíveis diferenças entre variáveis de exposição, com aplicação de teste Qui-quadrado para heterogeneidade e Teste t de Student, com nível de significância p≤0,05. A prevalência de colonização materna para Streptococcus agalactiae foi de 19,5%, porém sem associações significativas. Prevalência geral para conhecimento satisfatório sobre aspectos do exame foi de 78,6%, onde ≥9 anos de escolaridade (RP=1,18; IC95% 1,02-1,36; p=0,022) e residir com ≥4 pessoas na casa (RP=1,20; IC95% 1,05-1,38; p=0,007) apresentaram-se como fatores associados ao desfecho. A prevalência geral para exames positivos foi semelhante a outros estudos, porém não foi possível identificar fatores de risco. Ainda, identificou-se um elevado conhecimento das gestantes sobre o exame e sua importância. Diante dos resultados, sugere-se continuação e implementação de ações que possibilitem suporte adequado para gestantes e bebês.