{"title":"Estresse social e tratamento com Melatonina: um estudo sobre seus efeitos sobre o desenvolvimento do tumor sólido de Ehrlich","authors":"Laura Beatriz de Camargo Vicioli, G. M. R. Júnior","doi":"10.55034/smrv3n3-014","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O estresse social é decorrente de vários fatores presentes no ambiente de trabalho, fatores sociais ou familiares, ocasionando o desenvolvimento de um estresse crônico. Em decorrência disso, o hormônio cortisol produzido na glândula pineal sofre uma alteração em que pode levar a formação de um tumor e consequentemente seu processo angiogênico, aumentando assim o grau de vascularização do mesmo. Este estudo teve como objetivo principal avaliar o processo angiogênico do tumor sólido de Ehrlich em ratos suíços, os quais foram induzidos ao estresse social e juntamente foram fornecidos dosagens de melatonina, com a finalidade de retardar esse processo de crescimento tumoral e avaliar a resposta humoral dos camundongos em relação ao desenvolvimento do tumor. Para isso foram utilizados 30 ratos suíços, machos, com 45 a 60 dias de vida, em que os mesmos foram divididos em 3 grupos de 10: o primeiro grupo apresentou dez animais tratados com 0,1ml de solução fisiológica, via oral, 1x/dia; o segundo grupo conteve dez animais tratados com 30mg/kg de melatonina (SIGMA), via oral, 1x/dia; e o terceiro grupo apresentou dez animais tratados com 30mg/kg de melatonina (SIGMA), via oral, 1x/dia, submetidos ao estresse social. Em seguida, foi realizado uma análise visual do comportamento animal e anotado em planilha específica, em que pode-se perceber uma agitação e irritabilidade maior do grupo G3. Decorridos os vinte e um dias os animais foram eutanasiados com dose letal de Tiopental (150mg/kg de peso animal) e Lidocaína (10mg/ml). Posteriormente foram avaliados as massas e o tecido dos tumores extraídos. Com isso, foi possível perceber uma melhora maior no Grupo G2 em relação aos demais grupos estudados.","PeriodicalId":200931,"journal":{"name":"STUDIES IN MULTIDISCIPLINARY REVIEW","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"STUDIES IN MULTIDISCIPLINARY REVIEW","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55034/smrv3n3-014","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O estresse social é decorrente de vários fatores presentes no ambiente de trabalho, fatores sociais ou familiares, ocasionando o desenvolvimento de um estresse crônico. Em decorrência disso, o hormônio cortisol produzido na glândula pineal sofre uma alteração em que pode levar a formação de um tumor e consequentemente seu processo angiogênico, aumentando assim o grau de vascularização do mesmo. Este estudo teve como objetivo principal avaliar o processo angiogênico do tumor sólido de Ehrlich em ratos suíços, os quais foram induzidos ao estresse social e juntamente foram fornecidos dosagens de melatonina, com a finalidade de retardar esse processo de crescimento tumoral e avaliar a resposta humoral dos camundongos em relação ao desenvolvimento do tumor. Para isso foram utilizados 30 ratos suíços, machos, com 45 a 60 dias de vida, em que os mesmos foram divididos em 3 grupos de 10: o primeiro grupo apresentou dez animais tratados com 0,1ml de solução fisiológica, via oral, 1x/dia; o segundo grupo conteve dez animais tratados com 30mg/kg de melatonina (SIGMA), via oral, 1x/dia; e o terceiro grupo apresentou dez animais tratados com 30mg/kg de melatonina (SIGMA), via oral, 1x/dia, submetidos ao estresse social. Em seguida, foi realizado uma análise visual do comportamento animal e anotado em planilha específica, em que pode-se perceber uma agitação e irritabilidade maior do grupo G3. Decorridos os vinte e um dias os animais foram eutanasiados com dose letal de Tiopental (150mg/kg de peso animal) e Lidocaína (10mg/ml). Posteriormente foram avaliados as massas e o tecido dos tumores extraídos. Com isso, foi possível perceber uma melhora maior no Grupo G2 em relação aos demais grupos estudados.