{"title":"A Arte do Vídeo Coreano: do Televisor à Fantasmagoria Pós-cibernética","authors":"Sílvia Catarina Pereira Diogo","doi":"10.37935/iha.aon.2021.0006","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":" \n Enquanto que nos anos 80 a exploração do vídeo como matéria bruta domina o panorama de vídeo coreano, os anos 90 seguem pela exploração da imagem como propriedade do vídeo cujas qualidades podem ser exacerbadas, para, nos anos 2000, com a instalação completamente instaurada, a imagem abrir, lançar-se para fora do ecrã e ir pousar nas paredes de museus e galerias, habitando não apenas o monitor mas tudo quanto pode fazer parte do espaço expositivo. Naquilo que é hoje o vídeo na Coreia do Sul, a imagem domina os mediums na iminência de se imiscuir de forma subreptícia no subconsciente do sujeito. A imagem, por um lado, galvanizante, pretende à supressão visual do medium, de forma a conjurar para o espectador um mundo fantasma, como numa Afterimage ou num efeito Fantasma de Pepper. O medium torna-se desta forma em tudo o que é visível, como havia profetizado Jean-Louis Baudry a par de leituras à obra de Platão.","PeriodicalId":363677,"journal":{"name":"ARTis ON","volume":"162 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"ARTis ON","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.37935/iha.aon.2021.0006","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Enquanto que nos anos 80 a exploração do vídeo como matéria bruta domina o panorama de vídeo coreano, os anos 90 seguem pela exploração da imagem como propriedade do vídeo cujas qualidades podem ser exacerbadas, para, nos anos 2000, com a instalação completamente instaurada, a imagem abrir, lançar-se para fora do ecrã e ir pousar nas paredes de museus e galerias, habitando não apenas o monitor mas tudo quanto pode fazer parte do espaço expositivo. Naquilo que é hoje o vídeo na Coreia do Sul, a imagem domina os mediums na iminência de se imiscuir de forma subreptícia no subconsciente do sujeito. A imagem, por um lado, galvanizante, pretende à supressão visual do medium, de forma a conjurar para o espectador um mundo fantasma, como numa Afterimage ou num efeito Fantasma de Pepper. O medium torna-se desta forma em tudo o que é visível, como havia profetizado Jean-Louis Baudry a par de leituras à obra de Platão.