ESTUDO COMPARATIVO DE DOCKING MOLECULAR ENTRE O INIBIDOR DE PROTEASE SAQUINAVIR E O CAROTENOIDE BIXINA COMO POTENCIAL INIBIDOR DO VÍRUS HIV TIPO I (1HXB)
Jacilene Silva, M. Marinho, José Aparecido da Silva, Emanuelle Machado Marinho, Emmanuel Silva Marinho
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Abstract
Atualmente, dentre os inibidores de protease de HIV aprovados pela FDA, disponíveis comercialmente, destaca-se o Saquinavir, um fármaco indicado para o tratamento do HIV-1 com imunodeficiência avançada, juntamente com análogos de nucleosídeo antirretrovirais, em que atua como inibidor da protease, com atividade contra o vírus da imunodeficiência humana Tipo 1 (HIV-1), ligando-se ao sítio ativo da protease e inibindo a atividade da enzima. Derivados semissintéticos da bixina vem sendo pesquisados, com a expectativa de desenvolver fármacos, direcionados a aplicações específicas como antitumorais, fotoprotetores, dentre outros. Assim, o presente estudo teve por objetivo analisar o potencial inibidor do ligante Bixina em comparação ao ligante Saquinavir complexado na proteína 1HXB (código PDB) do HIV-1 Protease, por meio do acoplamento molecular. A metodologia se desenvolveu em 5 etapas: obtenção da estrutura do ligante Bixina no repositório ChemSpider; obtenção da estrutura proteica do HIV-1 no repositório Protein Data Bank; otimização do ligante por meio do software Mopac; preparação do ligante e da proteína por meio do software AutoDockTools; Docking Molecular. Após a finalização do acoplamento molecular, foi analisado o desvio existente entre o ligante e a proteína, onde os valores de RMSD encontrados foram RMSD l.b. 1.902 Å e RMSD u.b. 2.285 Å, 21 torções ativas e energia de afinidade de -3.3 kcal/mol. As interações do acoplamento molecular ligante-proteína indicam que o complexo estudado apresenta potencial ao desenvolvimento de um novo fármaco contra o HIV-1 Protease, uma vez que a Bixina se acoplou na mesma região do fármaco Saquinavir, complexado na proteína 1HXB.