{"title":"Uma crítica aos sistemas orçamentários de vendas e seus efeitos sobre o comportamento e performance profissional","authors":"Leonardo Vilela Toé","doi":"10.31501/rgcti.v5i1.14591","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Apresenta-se neste artigo uma crítica à forma como são construídos os orçamentos corporativos de vendas a partir do modelo utilizado e seus resultados. Foi analisado um método consagrado de orçamentação de vendas utilizado por uma instituição financeira brasileira. Tal método baseia-se em (i) histórico de performance (ven-das), coletiva e individual; (ii) estudos de mercado; (iii) potencial de clientes e (iv) capacidade produtiva insta-lada. A seguir, comenta-se as condições objetivas em torno destes fatores. A análise foi baseada nos resultados de entrevistas realizadas com gestores de três unidades de atendimento a pessoas físicas de alta renda. Foram encontrados três achados relevantes: (i) os orçamentos de vendas induzem os mais diversos tipos de comporta-mentos, desejáveis e indesejáveis. (ii) há um descompasso entre o que a alta gestão especifica em termos de expectativa de vendas e o que os agentes efetivamente realizam, podendo gerar prejuízos na avaliação destes agentes; e (iii) a etapa de participação é negligenciada e mesmo inexistente exatamente no nível das pessoas que realmente conduzem as metas. Busca-se com esse estudo promover a discussão acerca da condição atual de peças orçamentárias orientadas a vendas, fornecendo diretrizes úteis para a implementação de novos modelos orçamentários em que a participação, a democratização da informação, a experiência de superiores e o feedback consistente poderão ser aproveitados no interesse da própria instituição, com ganhos de flexibilidade e legitimi-dade.","PeriodicalId":110619,"journal":{"name":"Revista Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31501/rgcti.v5i1.14591","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Apresenta-se neste artigo uma crítica à forma como são construídos os orçamentos corporativos de vendas a partir do modelo utilizado e seus resultados. Foi analisado um método consagrado de orçamentação de vendas utilizado por uma instituição financeira brasileira. Tal método baseia-se em (i) histórico de performance (ven-das), coletiva e individual; (ii) estudos de mercado; (iii) potencial de clientes e (iv) capacidade produtiva insta-lada. A seguir, comenta-se as condições objetivas em torno destes fatores. A análise foi baseada nos resultados de entrevistas realizadas com gestores de três unidades de atendimento a pessoas físicas de alta renda. Foram encontrados três achados relevantes: (i) os orçamentos de vendas induzem os mais diversos tipos de comporta-mentos, desejáveis e indesejáveis. (ii) há um descompasso entre o que a alta gestão especifica em termos de expectativa de vendas e o que os agentes efetivamente realizam, podendo gerar prejuízos na avaliação destes agentes; e (iii) a etapa de participação é negligenciada e mesmo inexistente exatamente no nível das pessoas que realmente conduzem as metas. Busca-se com esse estudo promover a discussão acerca da condição atual de peças orçamentárias orientadas a vendas, fornecendo diretrizes úteis para a implementação de novos modelos orçamentários em que a participação, a democratização da informação, a experiência de superiores e o feedback consistente poderão ser aproveitados no interesse da própria instituição, com ganhos de flexibilidade e legitimi-dade.