Miguel Jânio Costa Ferreira, Daniela Bassi Dibai, A. Santos, Andréa Santana Carneiro, K. V. B. D. C. Soares, A. S. Rêgo, Silvio Gomes Monteiro, M. C. Gonçalves
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Abstract
Objetivo: Investigar a associação entre o número total de quedas no último ano e o número de barreiras ergonômicas domiciliares (BED). Método: Estudo transversal, voluntários com idade ≥60 anos foram incluídos no estudo. A história de quedas e o número de BED foram avaliados por meio de um questionário, a vulnerabilidade através do Vulnerable Elders Survey 13 (VES-13) e o medo de cair observado pela Falls Efficacy Scale - International- Brazilian (FES-I- BR). A normalidade dos dados foi verificada com o teste de Kolmogorov-Smirnov, a correlação entre total de quedas e a quantidade de barreiras ergonômicas foi verificada com teste de Spearman e associação entre as barreiras ergonômicas e os grupos com e sem histórico de quedas no último ano, através da regressão logística bivariada e pelo teste de Qui-quadrado, o nível de significância de p≤ 0,05 foi adotado. Resultados: Dos 123 indivíduos avaliados, 48% tinham histórico de quedas, com média de 3,83±1,96. A falta de barras de apoio foi considerada protetora [OR= 0,30; p= 0,042] e a ausência de pisos uniformes e tapetes bem fixados foram considerados fatores de risco para quedas [OR= 3,71; p= 0,004]. Idosos com histórico de quedas com ≥ 04 BED, apresentaram maior risco de quedas [OR= 5,98 p<0,0001]. Conclusão: A quantidade ≥ 04 BED está associada a histórico de quedas, a ausência de corrimão é fator de proteção e pisos irregulares ou escorregadios são fatores de risco para quedas.