Ana Caroline Amorim Oliveira, Daisy Damasceno Araújo, Rodrigo Theophilo Folhes, K. Corrêa
{"title":"ESTRATÉGIAS DE VISIBILIDADE EM CONTEXTO PANDÊMICO: O MAPEAMENTO DA PANDEMIA DA COVID-19 ENTRE POVOS INDÍGENAS NO MARANHÃO","authors":"Ana Caroline Amorim Oliveira, Daisy Damasceno Araújo, Rodrigo Theophilo Folhes, K. Corrêa","doi":"10.22456/1982-6524.116828","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo objetiva apresentar as estratégias de mapeamento, qualificação e visibilidade dos dados da Covid-19 entre os povos indígenas no estado do Maranhão, refletindo sobre os impactos do novo coronavírus na vida destes povos e sobre a realidade de assistência à saúde destinada a eles. A pesquisa possui uma abordagem qualitativa apresentando os resultados do mapeamento realizado de maio a agosto de 2020 e as estratégias metodológicas provocadas pelo contexto pandêmico para o desenvolvimento da pesquisa em meio digital (MILLER, 2020). Tomamos como base quatro fontes de informações estatísticas para a coleta dos dados: os boletins epidemiológicos produzidos nos âmbitos federal, estadual, municipal e as informações disponibilizadas pelas organizações indigenistas e indígenas, nos respectivos sítios eletrônicos. Identificamos inicialmente uma ausência de informações sobre os casos de Covid-19 entre povos indígenas nas fontes oficiais e, quando publicizadas, não contemplavam as especificidades dos povos acometidos pelo vírus, apresentando dados genéricos e generalizados, nos impedindo de compreender a realidade sanitária de forma específica e diferenciada. Assim, a pandemia se alastrou nos territórios indígenas e que as estratégias do governo contribuíram para tal quadro.","PeriodicalId":423979,"journal":{"name":"Espaço Ameríndio","volume":"39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Espaço Ameríndio","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/1982-6524.116828","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo objetiva apresentar as estratégias de mapeamento, qualificação e visibilidade dos dados da Covid-19 entre os povos indígenas no estado do Maranhão, refletindo sobre os impactos do novo coronavírus na vida destes povos e sobre a realidade de assistência à saúde destinada a eles. A pesquisa possui uma abordagem qualitativa apresentando os resultados do mapeamento realizado de maio a agosto de 2020 e as estratégias metodológicas provocadas pelo contexto pandêmico para o desenvolvimento da pesquisa em meio digital (MILLER, 2020). Tomamos como base quatro fontes de informações estatísticas para a coleta dos dados: os boletins epidemiológicos produzidos nos âmbitos federal, estadual, municipal e as informações disponibilizadas pelas organizações indigenistas e indígenas, nos respectivos sítios eletrônicos. Identificamos inicialmente uma ausência de informações sobre os casos de Covid-19 entre povos indígenas nas fontes oficiais e, quando publicizadas, não contemplavam as especificidades dos povos acometidos pelo vírus, apresentando dados genéricos e generalizados, nos impedindo de compreender a realidade sanitária de forma específica e diferenciada. Assim, a pandemia se alastrou nos territórios indígenas e que as estratégias do governo contribuíram para tal quadro.