C. Pinto, Carolina Matteussi Lino, Renata Pereira Munhoz Escarabeli, Luciene Das Virgens Cruz, Cristiane Pires, S. M. R. Oyama, Marília Jesus Batista de Brito Mota
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Abstract
OBJETIVO: Avaliar a prevalência e os fatores associados à Síndrome de Burnout e à qualidade de vida no trabalho de profissionais da Atenção Primária à Saúde de uma cidade do interior do estado de São Paulo.MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, conduzido com 520 profissionais de unidades de saúde de um município do interior do estado de São Paulo, Brasil. A qualidade de vida no trabalho foi avaliada a partir do instrumento Quality of Working Life Questionnaire e a Síndrome de Burnout a partir do instrumento Maslach Burnout Inventary. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas das variáveis dependentes e independentes e, em seguida, regressão logística com as variáveis que apresentaram p<0,20. Adotou-se nível de significância de 5%.RESULTADOS: A maioria dos profissionais era do gênero feminino, auxiliar/técnico de enfermagem, com carga horária de 40 horas semanais. Quanto à Síndrome de Burnout, 57,7% dos profissionais apresentaram esgotamento e 49,2% consideraram sua qualidade de vida no trabalho global como baixa. Identificou-se associação entre função e percepção de saúde, com qualidade de vida no trabalho.CONCLUSÕES: Houve prevalência de Síndrome de Burnout e esta foi elevada, principalmente entre as funções administrativa e médicos. O esgotamento profissional esteve associado à função percepção da saúde e à qualidade de vida no trabalho.