M. Romanowski, Cássia Biron, Antonio Adilson Soares de Lima, J. L. Carlini
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Abstract
Introdução: a fissura envolvendo o lábio, o alvéolo e o palato é uma das malformações mais frequentes nos seres humanos. A ausência de dentes na fissura é comum e pode ser reabilitada por meio de implantes e próteses. Objetivo: o objetivo do presente trabalho foi avaliar o sucesso da reabilitação bucal de fissurados por meio de implantes na área enxertada. Métodos: foi feita uma análise retrospectiva de 120 implantes instalados sobre enxertos em áreas fissuradas de 93 pacientes, com média de idade de 24,7 anos (48% mulheres e 52% homens). Resultado: do total dos implantes instalados, 94% foram considerados osseointegrados. De acordo com a escala qualitativa, houve 50% de sucesso (60 implantes), 28% de sobrevida satisfatória (34 implantes), 7,5% de sobrevida comprometida (9 implantes) e 14% de fracasso (17 implantes). Ao se comparar a osseointegração dos implantes com o seu comprimento, os implantes mais longos (10 mm) foram cinco vezes mais viáveis do que os implantes mais curtos (< 10 mm) (RR = 5,0; IC 95% 1,014 -24,649; p = 0,028). A comparação entre a qualidade dos implantes e a idade de realização da enxertia óssea secundária mostrou que os implantes instalados em áreas enxertadas na idade ideal, entre 7 e 11 anos, apresentaram melhor qualidade do que os instalados em áreas enxertadas após essa idade (p=0,001). Conclusões: os implantes são viáveis na reabilitação, devendo-se optar pelos com o maior comprimento possível. A qualidade dos implantes é aumentada quando o enxerto secundário é realizado entre os 7 e 11 anos de idade.