Estefani Alves Melo, Claudenisa Mara de Araújo Vieira, Isabela Rocha Siebra, Isadora Gonçalves de Oliveira, Letícia Loyanna Pimentel da Silva, Luciano Gualberto Soares, Mariana Andrade de Freitas, Marina Barros Wenes Vieira, Thamires dos Santos Ferreira, Patrícia Pereira Tavares de Alcântara
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Abstract
OBJETIVO: Identificar as limitações de comunicação no atendimento das mulheres surdas vítimas de violência. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva, do tipo exploratória, com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) do município de Iguatu/CE, realizado no período de setembro a dezembro de 2020. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Diante dos achados percebeu-se que não é algo comum a realização de ações voltadas a esse público. Infelizmente, os profissionais não estão preparados para atender a comunidade surda devido à falta de conhecimento sobre LIBRAS. Essa fragilidade favoreça reprodução de violências significativas em seus atendimentos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observou-se que o conhecimento dos enfermeiros no atendimento das mulheres surdas que vivenciam casos de violência é muito importante. A falta de oferta de capacitação no próprio serviço de saúde para esses profissionais é algo que define que tipo de assistência irá ser prestada a esse público. Ressalta-se que o tema proposto apresenta poucos estudos na área, configurando como um fenômeno social complexo que necessita cada vez mais ser trabalhado.