{"title":"Como Eu Faço Avaliação Ecocardiográfica no Pós-Transplante Cardíaco Pediátrico para Controle de Rejeição e/ou Doença Vascular do Enxerto","authors":"A. Siqueira, Mirela Frederico de Almeida","doi":"10.36660/abcimg.20230045","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O transplante cardíaco pediátrico é escolha terapêutica definitiva para os pacientes com insuficiência cardíaca refratária ao tratamento clínico otimizado, seja em decorrência de cardiomiopatias ou cardiopatia congênita. A morbimortalidade permanece como fator de preocupação durante a evolução, sendo disfunção primária, rejeição e doença vascular do enxerto (DVE) as principais causas de morte nos primeiros 5 anos pós-transplante. O ecocardiograma transtorácico como método de vigilância apresenta benefícios significativos no auxílio diagnóstico quanto à suspeita clínica de rejeição ou de DVE. O objetivo deste artigo é trazer de forma clara e objetiva quais dados ecocardiográficos auxiliarão o cardiologista pediátrico no seguimento do paciente transplantado. O uso do ecocardiograma, seja através das ferramentas convencionais ou através de métodos avançados, direcionado e atento às diferentes fases do pós-transplante cardíaco, precoce e tardio, com as informações de exame atual e comparativo evolutivamente, principalmente quanto ao Doppler tecidual (TDI) e strain longitudinal, pode auxiliar ao cardiologista pediátrico na decisão de antecipar a biopsia endomiocárdica e coronariografia (padrão ouro) para diagnóstico precoce e imediata intervenção, permitindo maior durabilidade do enxerto.","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"ABC Imagem Cardiovascular","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.36660/abcimg.20230045","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O transplante cardíaco pediátrico é escolha terapêutica definitiva para os pacientes com insuficiência cardíaca refratária ao tratamento clínico otimizado, seja em decorrência de cardiomiopatias ou cardiopatia congênita. A morbimortalidade permanece como fator de preocupação durante a evolução, sendo disfunção primária, rejeição e doença vascular do enxerto (DVE) as principais causas de morte nos primeiros 5 anos pós-transplante. O ecocardiograma transtorácico como método de vigilância apresenta benefícios significativos no auxílio diagnóstico quanto à suspeita clínica de rejeição ou de DVE. O objetivo deste artigo é trazer de forma clara e objetiva quais dados ecocardiográficos auxiliarão o cardiologista pediátrico no seguimento do paciente transplantado. O uso do ecocardiograma, seja através das ferramentas convencionais ou através de métodos avançados, direcionado e atento às diferentes fases do pós-transplante cardíaco, precoce e tardio, com as informações de exame atual e comparativo evolutivamente, principalmente quanto ao Doppler tecidual (TDI) e strain longitudinal, pode auxiliar ao cardiologista pediátrico na decisão de antecipar a biopsia endomiocárdica e coronariografia (padrão ouro) para diagnóstico precoce e imediata intervenção, permitindo maior durabilidade do enxerto.