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Abstract
O estudo investigou a retenção de profissionais nas Unidades Básicas de Saúde, tendo sido operacionalizado uma taxa para cada unidade do território brasileiro. Os resultados foram apresentados de forma conjunta e estratificados de acordo com os portes da unidade e do município e a região geográfica. Trata-se de estudo quantitativo desenvolvido com base nos microdados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde (DATASUS), referentes a dezembro de 2017 e dezembro de 2018. A mediana das taxas de retenção de profissionais nos centros de saúde do país foi 0,83, o que significa dizer que metade das unidades possuem taxas inferiores a esse valor. Maiores taxas de retenção foram observadas nas regiões norte e nordeste, nas unidades de saúde de porte muito grande e nos municípios mais populosos. A continuidade na relação de cuidado e a construção de vínculo e responsabilização entre os profissionais de saúde e os usuários constitui uma das diretrizes da Atenção Básica. Assim, a retenção de profissionais favorece a consolidação do Sistema Único de Saúde e funciona como medida de avaliação estrutural da assistência à saúde.