Edilson De Alcantara Primo, Devanio Fideles Lourenço, E. Silva, Ana Cristina Torres Arraes
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Abstract
Introdução: A previsão do tempo contribui para o planejamento das atividades do dia a dia, principalmente para o setor agrícola. É evidente a necessidade de se criar modelos capazes de se antecipar as diversas mudanças provocadas pelas sucessões climáticas. A compreensão dos fenômenos atmosféricos sempre foi muito importante para a vida do sertanejo, já que suas atividades dependem das condições climáticas, em especial a agricultura, para que o plantio seja feito no período apropriado para obtenção de uma produtividade que garanta fartura. O presente trabalho, trata-se de um artigo de revisão bibliográfica. Objetivo: Discute-se algumas abordagens etnoclimática e o uso social dessas informações em dois grupos divergentes: de um lado equipes técnicas de instituições governamentais, políticas públicas, meios de comunicação, universidades, equipe meteorológicas, etc. Este disseminam seus achados formulados a partir de recursos tecnológicos, matemáticos de probabilísticos. Do outro lado, têm-se os sertanejos que acumulam conhecimentos antropológicos, observam e interpretam as manifestações da natureza para prever as condições do tempo e do clima. As previsões feitas por meio da percepção empírica acumulada ao longo de muitas gerações é uma forma de manter as esperanças que muitas vezes são estremecidas pelas projeções e instabilidades realizadas pelos institutos de meteorologia. Metodologia: No que tange ao percurso metodológico, esse estudo tem como base os preceitos da pesquisa bibliográfica, em que nos valemos de literaturas que abordam sobre o objeto tratado neste artigo. Ainda sobre a metodologia, para uma melhor compreensão da realidade, fizemos uso da abordagem qualitativa. Resultados: O trabalho proporcionou uma melhor compreensão de como essas diversas informações são concebidas e aceitas pelos seus usuários. Conclusão: Concluímos que os prognósticos oriundos de laboratórios de instituições meteorológicas (FUNCEME, INPE, etc.) são divulgados em linguagem técnicas e por isso são pouco compreendidas pela grande maioria da população, que na tentativa de planejar a convivência harmoniosa com o tempo criam suas próprias técnicas de previsão, que muitas vezes entram em contradições.