Paulo Ricardo Conceição Marques Trindade, Heloísa Cristina da Silva, Rodrigo Vieira Rodrigues Trindade
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Abstract
Introdução: O vírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), agente etiológico da covid-19, disseminou-se rapidamente pelo mundo causando mudanças na rotina dos profissionais de saúde que foram obrigados a usar equipamentos de proteção individual (EPIs) por longas jornadas ininterruptas de trabalho. Apesar da proteção conferida, o uso prolongado destes equipamentos resultou em lesões de pele. Objetivo: Identificar as principais alterações na integridade da pele desses profissionais, desencadeadas pelo uso prolongado de EPIs durante a pandemia de covid-19, e investigar as medidas preventivas e tratamentos dessas lesões ocupacionais. Material e Método: Através da revisão narrativa de literatura, por meio da análise temática de artigos científicos, foi possível identificar os equipamentos adotados, as principais lesões causadas pelos mesmos, além das medidas preventivas e tratamentos desses danos. Resultados: Os referidos equipamentos geraram alterações dermatológicas decorrentes da pressão, fricção e alteração do microclima da pele, resultando na quebra de integridade da pele representada por acne, dermatite atópica, prurido, erupção cutânea, marcas de pressão e úlceras. Destacaram-se entre as medidas de prevenção e tratamento, a utilização de EPIs ajustados e adequados; uso de coberturas protetoras em proeminências ósseas da face; hidratação adequada da pele; evitar o uso de maquiagem e reforçar os hábitos de higienização correta da pele. Conclusão: São imprescindíveis pesquisas aprofundadas sobre essa temática, pois o estado de saúde dos profissionais interfere diretamente no atendimento à população, bem como ações de educação em saúde para que o trabalhador reconheça os riscos inerentes às suas atividades laborais.