Avaliaram-se a composição física da carcaça e a qualidade da carne de novilhos superprecoces de diferentes condições sexuais e distintos genótipos, terminados em confinamento. Os animais foram abatidos com peso pré-estabelecido médio de 400,0kg. A dieta alimentar continha relação volumoso: concentrado de 50: 50 (base na matéria seca), com 10% de proteína bruta. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em um arranjo fatorial de 2 x 2 (duas condições sexuais x dois grupos genéticos). Houve interação significativa entre predomínio genético e condição sexual para o pH no músculo Recto femoralis após três horas de resfriamento da carcaça e para a suculência da carne. Novilhos castrados apresentaram maior participação de gordura na carcaça (19,3 contra 15,7%) em comparação aos animais não-castrados. Novilhos com predomínio Nelore apresentaram maior percentual de gordura (19,6 contra 15,6%), enquanto animais do genótipo Charolês apresentaram superioridade na quantidade total de músculo (169,0kg contra 141,0kg) e nas relações músculo/osso (4,94 contra 4,80) e músculo/gordura (4,78 contra 3,50). O processo de embalagem afetou a quebra ao descongelamento (8,36 contra 4,90%) e a palatabilidade (7,38 contra 6,73 pontos), superiores na carne embalada a vácuo.