{"title":"Violência religiosa e formas de resistência: o caso dos cultos de matrizes africanas","authors":"K. C. Teixeira, João Bosco Hora Góis","doi":"10.31423/OIKOS.V32I2.11415","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo examinar a violência dirigida contra as religiões de matrizes africanas no Brasil contemporâneo, assim como algumas formas de enfrentamento desse fenômeno. Para a sua realização, foi compulsado um conjunto de reportagens que tratam a questão, publicadas em dois grandes portais jornalísticos. Tais reportagens foram submetidas a análise temática, a partir da qual foram gerados os tópicos aqui analisados: as religiões mais agredidas; os principais perpetradores; os estados da Federação onde predomina a violência em tela; e os tipos de violência perpetrada. A análise do material mostra que a violência contra o campo religioso afro-brasileiro é difusa, pode apresentar requintes de crueldade e é perpetrada por uma pletora de agentes. No que pese a sua extensão e virulência, ela vem sendo gradativamente enfrentada por um conjunto diversificado de agentes públicos e privados que se opõem frontalmente à sua existência na sociedade brasileira. \n ","PeriodicalId":277826,"journal":{"name":"Oikos: Família e Sociedade em Debate","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Oikos: Família e Sociedade em Debate","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31423/OIKOS.V32I2.11415","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo tem como objetivo examinar a violência dirigida contra as religiões de matrizes africanas no Brasil contemporâneo, assim como algumas formas de enfrentamento desse fenômeno. Para a sua realização, foi compulsado um conjunto de reportagens que tratam a questão, publicadas em dois grandes portais jornalísticos. Tais reportagens foram submetidas a análise temática, a partir da qual foram gerados os tópicos aqui analisados: as religiões mais agredidas; os principais perpetradores; os estados da Federação onde predomina a violência em tela; e os tipos de violência perpetrada. A análise do material mostra que a violência contra o campo religioso afro-brasileiro é difusa, pode apresentar requintes de crueldade e é perpetrada por uma pletora de agentes. No que pese a sua extensão e virulência, ela vem sendo gradativamente enfrentada por um conjunto diversificado de agentes públicos e privados que se opõem frontalmente à sua existência na sociedade brasileira.