{"title":"A INTERDISCIPLINARIDADE E O ENSINO SUPERIOR MILITAR: UMA POSSIBILIDADE ATUAL E REAL","authors":"H. Honorato","doi":"10.22533/at.ed.0491819123","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho é apresentar o projeto interdisciplinar denominado \"Elysia\", implementado na Escola Naval a partir de 2016 com a participação de docentes e discentes voluntários. A abordagem desta investigação foi qualitativa, com pesquisa bibliográfica como técnica exploratória e entrevista com o docente responsável pelo projeto. A pergunta de pesquisa foi: em que medida é possível pensar uma prática interdisciplinar no Ensino Superior Militar? O projeto visa integrar a teoria a prática, diminuindo a fronteira entre diversas disciplinas componentes da matriz curricular dessa IES militar, onde pode-se observar um grande interesse dos alunos e professores das disciplinas que dão embasamento técnico e científico ao projeto, a saber: Eletrotécnica (baterias e funcionamento de motor elétrico), Eletricidade, Eletromagnetismo, Eletrônica (sistema de controle de carga das baterias), Mecânica (hidrodinâmica do casco, resistência dos materiais, transmissão do motor ao hélice) e Propulsão, além das disciplinas ligadas a formação profissional marinheira, agregando assim a participação de diversas áreas de conhecimento, desde a captação da energia solar pelas células fotovoltaicas até o funcionamento dos motores elétricos, passando pela gestão e organização da equipe e otimização dos recursos utilizados. Sendo articulada em diversos aspectos, no caso específico do \"Elysia\", onde a teoria ganhou ares de aplicabilidade e reconhecimento na prática dos docentes e discentes envolvidos, que culminou inclusive com um terceiro lugar na premiação do Desafio Solar Brasil, etapa de Búzios, em 2016.","PeriodicalId":313872,"journal":{"name":"Qualidade e políticas públicas na educação 5","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Qualidade e políticas públicas na educação 5","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22533/at.ed.0491819123","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo deste trabalho é apresentar o projeto interdisciplinar denominado "Elysia", implementado na Escola Naval a partir de 2016 com a participação de docentes e discentes voluntários. A abordagem desta investigação foi qualitativa, com pesquisa bibliográfica como técnica exploratória e entrevista com o docente responsável pelo projeto. A pergunta de pesquisa foi: em que medida é possível pensar uma prática interdisciplinar no Ensino Superior Militar? O projeto visa integrar a teoria a prática, diminuindo a fronteira entre diversas disciplinas componentes da matriz curricular dessa IES militar, onde pode-se observar um grande interesse dos alunos e professores das disciplinas que dão embasamento técnico e científico ao projeto, a saber: Eletrotécnica (baterias e funcionamento de motor elétrico), Eletricidade, Eletromagnetismo, Eletrônica (sistema de controle de carga das baterias), Mecânica (hidrodinâmica do casco, resistência dos materiais, transmissão do motor ao hélice) e Propulsão, além das disciplinas ligadas a formação profissional marinheira, agregando assim a participação de diversas áreas de conhecimento, desde a captação da energia solar pelas células fotovoltaicas até o funcionamento dos motores elétricos, passando pela gestão e organização da equipe e otimização dos recursos utilizados. Sendo articulada em diversos aspectos, no caso específico do "Elysia", onde a teoria ganhou ares de aplicabilidade e reconhecimento na prática dos docentes e discentes envolvidos, que culminou inclusive com um terceiro lugar na premiação do Desafio Solar Brasil, etapa de Búzios, em 2016.