{"title":"COOPERATIVISMO E TERRITORIALIZAÇÃO DO AGRONEGÓCIO DO CAFÉ NO SUL DE MINAS GERAIS","authors":"W. Nannini, Flávio Henrique Calheiros Casimiro","doi":"10.33026/peg.v24i1.8469","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente texto propõe uma discussão sobre o papel do cooperativismo para a funcionalização do modelo de produção característico do agronegócio do café, no sul do estado de Minas Gerais. O cooperativismo agropecuário, que em muitos contextos pode significar, um modelo de atuação contra-hegemônico do capital, possibilitando a sobrevivência de determinadas práticas e culturas subalternas, nessa análise, assume a própria expressão da estratégia do agronegócio para a constituição e atualização do seu modelo produtivo. Nessa conjuntura, o cooperativismo patronal característico do agronegócio do café, principalmente na região sul mineira, engendra e compatibiliza as condições econômicas, políticas e culturais que viabilizam não só o dinamismo e o padrão de acumulação, mas também a articulação funcionalizante entre os setores avançados do capital e os setores tradicionais familiares, que constituem a cafeicultura sul-mineira.","PeriodicalId":420888,"journal":{"name":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33026/peg.v24i1.8469","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente texto propõe uma discussão sobre o papel do cooperativismo para a funcionalização do modelo de produção característico do agronegócio do café, no sul do estado de Minas Gerais. O cooperativismo agropecuário, que em muitos contextos pode significar, um modelo de atuação contra-hegemônico do capital, possibilitando a sobrevivência de determinadas práticas e culturas subalternas, nessa análise, assume a própria expressão da estratégia do agronegócio para a constituição e atualização do seu modelo produtivo. Nessa conjuntura, o cooperativismo patronal característico do agronegócio do café, principalmente na região sul mineira, engendra e compatibiliza as condições econômicas, políticas e culturais que viabilizam não só o dinamismo e o padrão de acumulação, mas também a articulação funcionalizante entre os setores avançados do capital e os setores tradicionais familiares, que constituem a cafeicultura sul-mineira.