As diferenças entre os sentimentos humanos e divinos e a coexistência de ira, amor e misericórdia em Deus: tradução dos capítulos XV e XVI da obra De ira Dei de Lúcio Cecílio Firmiano Lactâncio
{"title":"As diferenças entre os sentimentos humanos e divinos e a coexistência de ira, amor e misericórdia em Deus: tradução dos capítulos XV e XVI da obra De ira Dei de Lúcio Cecílio Firmiano Lactâncio","authors":"Cristóvão José dos Santos Júnior","doi":"10.12957/nearco.2021.58813","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Prosseguimos com a tradução da obra De ira Dei de Lactâncio. Neste instante, apresentamos os capítulos XV, XVI e XVII. Saliente-se, então, que os produtos parciais fornecidos fazem parte de um projeto mais amplo de tradução da De ira Dei, o qual está sendo gradativamente desenvolvido e se insere, por sua vez, em um projeto ainda maior, que versa sobre a tradução de autores tardo-antigos. Visto que Lactâncio é um escritor pouco estudado em língua portuguesa, como ocorre com Fulgêncio e Ausônio, também por nós traduzidos, sentimos a necessidade de apresentar mais uma vez, ainda que de forma breve, elementos básicos ligados à sua biografia e à obra traduzida. Assim, o leitor que ainda desconhece nosso projeto não será surpreendido pela ausência de qualquer contextualização. Na sequência, indicamos algumas de nossas escolhas lexicais ligadas aos capítulos traduzidos. Ato contínuo, trazemos o texto de chegada por nós empreendido. No capítulo XV, Lactâncio aponta que Deus não possuiria os sentimentos que seriam típicos da fraqueza moral humana, como o medo, a paixão e a cobiça, conforme sugeriria o filósofo Epicuro. No capítulo XVI, Lactâncio afirma que ira, caritas e miseratio seriam adfectus divinos, coexistindo em Deus. No capítulo XVII, Lactâncio diferencia a ira justa da injusta partindo de pensadores como Cícero, Sêneca, Possidônio e Aristóteles. Por fim, apresentamos o texto de partida, que diz respeito, novamente, à edição crítica fixada por Christiane Ingreameu (1982).","PeriodicalId":439071,"journal":{"name":"NEARCO - Revista Eletrônica de Antiguidade e Medievo","volume":"60 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"NEARCO - Revista Eletrônica de Antiguidade e Medievo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/nearco.2021.58813","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Prosseguimos com a tradução da obra De ira Dei de Lactâncio. Neste instante, apresentamos os capítulos XV, XVI e XVII. Saliente-se, então, que os produtos parciais fornecidos fazem parte de um projeto mais amplo de tradução da De ira Dei, o qual está sendo gradativamente desenvolvido e se insere, por sua vez, em um projeto ainda maior, que versa sobre a tradução de autores tardo-antigos. Visto que Lactâncio é um escritor pouco estudado em língua portuguesa, como ocorre com Fulgêncio e Ausônio, também por nós traduzidos, sentimos a necessidade de apresentar mais uma vez, ainda que de forma breve, elementos básicos ligados à sua biografia e à obra traduzida. Assim, o leitor que ainda desconhece nosso projeto não será surpreendido pela ausência de qualquer contextualização. Na sequência, indicamos algumas de nossas escolhas lexicais ligadas aos capítulos traduzidos. Ato contínuo, trazemos o texto de chegada por nós empreendido. No capítulo XV, Lactâncio aponta que Deus não possuiria os sentimentos que seriam típicos da fraqueza moral humana, como o medo, a paixão e a cobiça, conforme sugeriria o filósofo Epicuro. No capítulo XVI, Lactâncio afirma que ira, caritas e miseratio seriam adfectus divinos, coexistindo em Deus. No capítulo XVII, Lactâncio diferencia a ira justa da injusta partindo de pensadores como Cícero, Sêneca, Possidônio e Aristóteles. Por fim, apresentamos o texto de partida, que diz respeito, novamente, à edição crítica fixada por Christiane Ingreameu (1982).