Maria Luiza Rodrigues de Souza Franco, M. Prado, Vitória Regina Takeuchi Fernandes, Á. C. B. Delbem, J. A. F. D. Lara, K. Bielawski, E. Gasparino, A. P. D. Vesco
{"title":"Pele de Surubim: morfologia e resistência do couro com adição de óleo no engraxe","authors":"Maria Luiza Rodrigues de Souza Franco, M. Prado, Vitória Regina Takeuchi Fernandes, Á. C. B. Delbem, J. A. F. D. Lara, K. Bielawski, E. Gasparino, A. P. D. Vesco","doi":"10.35818/ACTA.V9I1.149","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi descrever a morfologia da pele do surubim (Pseudoplatystoma sp) e avaliar o efeito de diferentes níveis de óleos utilizados na etapa de engraxe, sobre as características físico-mecânicas e químicas dos couros. Cinco quilos de peles foram submetidos ao processo de curtimento e adicionados em cada tratamento 8%; 10%; 12%; 14% e 16% de adição de óleo. A pele é constituída por uma epiderme com tecido epitelial pouco espesso, com células mucosas e claviformes. As fibras colágenas da derme são espessas, onduladas e paralelas à superfície da epiderme e fibras verticais, formando uma amarração entre elas. Os níveis de óleos utilizados não influenciaram na espessura (0,98 a 0,66 mm) e na resistência do couro para os parâmetros de tração (17,72 a 29,15 N/mm2) e alongamento (64,63% a 84,13%), carga máxima aplicada neste teste (142,70 a 217,53 N) e carga máxima no rasgamento (58,10 a 72,80 N). Couros de todos tratamentos analisados apresentaram valores dentro das recomendações para aplicação em confecção de vestuário. Todavia, o mais indicado economicamente para o couro de surubim, seria adicionar 8% de óleos na etapa do engraxe, por não ter ocorrido diferença na resistência do couro entres os níveis de óleos avaliados.","PeriodicalId":428268,"journal":{"name":"Acta Tecnológica","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2014-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Acta Tecnológica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35818/ACTA.V9I1.149","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
O objetivo deste estudo foi descrever a morfologia da pele do surubim (Pseudoplatystoma sp) e avaliar o efeito de diferentes níveis de óleos utilizados na etapa de engraxe, sobre as características físico-mecânicas e químicas dos couros. Cinco quilos de peles foram submetidos ao processo de curtimento e adicionados em cada tratamento 8%; 10%; 12%; 14% e 16% de adição de óleo. A pele é constituída por uma epiderme com tecido epitelial pouco espesso, com células mucosas e claviformes. As fibras colágenas da derme são espessas, onduladas e paralelas à superfície da epiderme e fibras verticais, formando uma amarração entre elas. Os níveis de óleos utilizados não influenciaram na espessura (0,98 a 0,66 mm) e na resistência do couro para os parâmetros de tração (17,72 a 29,15 N/mm2) e alongamento (64,63% a 84,13%), carga máxima aplicada neste teste (142,70 a 217,53 N) e carga máxima no rasgamento (58,10 a 72,80 N). Couros de todos tratamentos analisados apresentaram valores dentro das recomendações para aplicação em confecção de vestuário. Todavia, o mais indicado economicamente para o couro de surubim, seria adicionar 8% de óleos na etapa do engraxe, por não ter ocorrido diferença na resistência do couro entres os níveis de óleos avaliados.