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Abstract
Um dos alicerces para nossa existência é a arte que produzimos, ela parece nos transportar e a nos revelar dimensões da nossa condição existencial. Sem a arte seria difícil nos descobrir ou representar a subjetividade que emana do nosso modo de ser e que em dado momento torna-se inefável através de métodos convencionais de explicação ou pelo saber científico. Albert Camus, filósofo do século XX, produz uma filosofia que está comprometida com o valor da vida e numa antropologia que suscita dimensões do ser humano diante o mundo. Nos seus escritos é exposto como a arte, principalmente a literatura, tem uma importância para este descobrimento de nossas dimensões e, também, numa proposta capaz de encaminhar um propósito de vida. A arte aparece como um guia para mostrar condições de autenticidade de criação. O objetivo desta dissertação é explanar a filosofia de Camus e buscar em Auto da compadecida, de Ariano Suassuna, uma interpretação e uma melhor concepção de revolta e absurdo, ou seja, trataremos de busca na arte as dimensões do homem descritas por Camus. Primeiramente é necessário que entendamos bem os conceitos.