Y. Valadares, Gisele Aparecida de Sousa, Joziel De Souza Santos, Fernanda Taís Ferreira, Wander Valadares de Oliveira Júnior, Ana Paula Ferreira Silva
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Abstract
Introdução: No Brasil há cerca de 10 milhões de indivíduos com doença renal crônica, destes mais de 120 mil são submetidos à hemodiálise. O tratamento hemodialítico implica restrições impactantes na vida do indivíduo como, redução do nível de atividade física, limitações nas atividades de vida diária e isolamento social. O objetivo do presente estudo foi avaliar as correlações entre resiliência, depressão e nível de atividade física de pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise em Bom Despacho - MG. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado com 64 voluntários em tratamento hemodialitico. Foram utilizados: Escala de resiliência, Inventário de depressão de Beck e Questionário de Baecke para avaliar os escores de resiliência, depressão e atividade física dos voluntários. Resultados: Ao se investigar a correlação entre resiliência, depressão e nível de atividade física, foi observado que quanto maior a idade menor é a resiliência, indivíduos com baixa resiliência apresentam sintomatologia depressiva, quanto maior o tempo de hemodiálise menor é o nível de atividade física dos indivíduos. Não houve correlação com significância estatística entre tempo de hemodiálise e resiliência e tempo de hemodiálise e depressão. Conclusão: Após análise do estudo, concluiu-se que os idosos são menos resilientes, sendo uma possível explicação para a sintomalogia depressiva dessa população. Verificou-se também que quanto maior o tempo de hemodiálise menor é o nível de atividade física. Sendo assim, é importante a criação de programas envolvendo toda equipe de saúde, a fim de melhorar o prognóstico e a qualidade de vida desses pacientes além de reduzir morbidades.