Iasmin Marini, Sarah Bernadete de Carvalho Alcantara, Luana Balem
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Abstract
Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma patologia com início na gestação que traz alterações no organismo e no metabolismo materno e fetal, sendo uma delas a indução prematura do parto, gerando consequências para a mãe e para o Recém-Nascido (RN). O objetivo desta pesquisa foi analisar a incidência da prematuridade em bebês de gestantes portadoras de DMG em uma maternidade do norte catarinense entre 2020 e 2021, além de caracterizar os recém-nascidos quanto à Idade Gestacional (IG), internamentos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seus diagnósticos. Foi realizada uma pesquisa retrospectiva, por amostragem simples, através da coleta de dados em prontuários e tendo como critérios de inclusão gestantes portadoras de DMG que tiveram RN prematuros, assim como os prematuros filhos de mães com DMG. Constatou-se que 2,5% das gestantes atendidas apresentaram DMG, e a incidência de parto prematuro foi de 31,5%. A IG variou de 33 semanas até 36 semanas + 5 dias e 60% dos recém-nascidos foram classificados com peso adequado para a IG. Metade dos bebês prematuros foi para UTI, tendo como diagnósticos icterícia neonatal, desconforto respiratório, hipoglicemia. Portanto, o presente estudo revela que há relação entre DMG e prematuridade, indo ao encontro das evidências científicas disponíveis. Quanto aos internamentos em UTI, foi possível perceber que os diagnósticos mais encontrados foram relacionados à imaturidade dos sistemas do RN. Além destes fatores, não foi constatado óbito relacionado à DMG. Deste modo, reitera-se a necessidade do diagnóstico e rastreio precoces da DMG para prevenir possíveis consequências negativas ao neonato.