Dafynie Dutra de Abreu, Luan Hoffmann da Cruz, Gleice Souza d das Virgens, Jéssica de Sousa Vale
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Abstract
Introdução: O estudo das terapêuticas em hemoterapia, ramo de atuação em ascendência para a enfermagem, ainda não é obrigatório nos cursos de graduação. Acredita-se, no entanto, que a oferta destes conhecimentos é de grande relevância, tendo em vista as designações trazidas pela Resolução nº 629/2020, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) ao profissional enfermeiro, nas técnicas hemoterápicas. Objetivo: Enfatizar a hemoterapia como conteúdo programático a ser desenvolvido durante a graduação em enfermagem. Material e métodos: Trata-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo. As referências utilizadas foram publicadas entre 2011 e 2020 nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Library Online (SciELO) e do Conselho Federal de Enfermagem. Resultados: O manuseio do sangue está comumente presente na atuação da enfermagem, que possui papel ativo e fundamental na segurança transfusional. No entanto, percebe-se uma fragilidade dentro da equipe de enfermagem relacionada ao conhecimento perante os cuidados no ciclo sanguíneo. Segundo pesquisa publicada pelo Ministério da Saúde (MS), os próprios profissionais relatam a necessidade de capacitação em cuidados hemoterápicos, para oferecer, assim, menores riscos aos pacientes/clientes. Dessa forma, ressalta-se a necessidade da educação permanente como ferramenta essencial, além de treinamento prático para um desempenho qualitativo nas ações, visando as possíveis intercorrências. Conclusão: O processo de ensinoaprendizagem nessa área é fundamental não só na atuação em hemoterapia, como também nas práticas assistenciais cotidianas do profissional generalista. Em sua formação, o graduando precisa receber conhecimentos de forma a desenvolver o pensamento crítico e reflexivo e habilidades para sua prática profissional.