Paulo Henrique De Moura, David William Lima Santos, Juliana de Mello Silva, Paula Guidone Pereira, Fabrício Polifke Da Silva, A. Moreno
{"title":"POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA E HOSPITALIZAÇÕES POR AGRAVOS PULMONARES EM IDOSOS NA CIDADE DE NOVA IGUAÇU","authors":"Paulo Henrique De Moura, David William Lima Santos, Juliana de Mello Silva, Paula Guidone Pereira, Fabrício Polifke Da Silva, A. Moreno","doi":"10.22456/2316-2171.101855","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Correlacionar poluição atmosférica com hospitalizações de idosos em Nova Iguaçu por doenças pulmonares entre 2007 a 2016. Metodologia: Estudo observacional, retrospectivo. O poluente analisado foi o Material Particulado (PM10). Os dados de qualidade do ar foram fornecidos pelo (INEA). Dados de hospitalização pelo (AIH). Foram selecionadas doenças do aparelho respiratório pelo CID X e subcapítulos J. A análise estatística foi realizada pelo SPSS IBM25 com dados expressos em média, desvio padrão, mediana e intervalo de confiança de 95%. Utilizou-se o teste t para amostras independentes, a diferença estatística foi dada pelo p<0,05. A relação entre poluição do ar e hospitalizações utilizou o coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: As médias mensais de PM10 e hospitalizações foram, respectivamente, 74,7 mg/m3 (±16,2), (IC=63,8-87,1); 40,6 (±13,5) (IC=37,5 – 43,5). Os homens representaram (52,4%), que totalizaram 2.239 internações em 10 anos, em que 2015 foi o ano com maior índice de hospitalizações (615). A doença mais incidente foi o J18 com média anual de 102,7. A pneumonia viral acometeu três vezes mais mulheres (p<0,042). A correlação de Pearson entre PM10 e hospitalizações (R=-0,230). Conclusão: O sexo mais acometido entre os idosos foi o masculino. Os agravos pulmonares de maior hospitalização foram as pneumonias, insuficiência respiratória e DPOC. Apesar da não conformidade dos níveis de PM10 em 10 anos houve redução de 60% das concentrações. Os meses entre maio e agosto demonstraram as maiores elevações de PM10 e hospitalizações. A correlação mensal entre hospitalizações de idosos e PM10 foi negativa e fraca. ","PeriodicalId":405933,"journal":{"name":"Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/2316-2171.101855","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Objetivo: Correlacionar poluição atmosférica com hospitalizações de idosos em Nova Iguaçu por doenças pulmonares entre 2007 a 2016. Metodologia: Estudo observacional, retrospectivo. O poluente analisado foi o Material Particulado (PM10). Os dados de qualidade do ar foram fornecidos pelo (INEA). Dados de hospitalização pelo (AIH). Foram selecionadas doenças do aparelho respiratório pelo CID X e subcapítulos J. A análise estatística foi realizada pelo SPSS IBM25 com dados expressos em média, desvio padrão, mediana e intervalo de confiança de 95%. Utilizou-se o teste t para amostras independentes, a diferença estatística foi dada pelo p<0,05. A relação entre poluição do ar e hospitalizações utilizou o coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: As médias mensais de PM10 e hospitalizações foram, respectivamente, 74,7 mg/m3 (±16,2), (IC=63,8-87,1); 40,6 (±13,5) (IC=37,5 – 43,5). Os homens representaram (52,4%), que totalizaram 2.239 internações em 10 anos, em que 2015 foi o ano com maior índice de hospitalizações (615). A doença mais incidente foi o J18 com média anual de 102,7. A pneumonia viral acometeu três vezes mais mulheres (p<0,042). A correlação de Pearson entre PM10 e hospitalizações (R=-0,230). Conclusão: O sexo mais acometido entre os idosos foi o masculino. Os agravos pulmonares de maior hospitalização foram as pneumonias, insuficiência respiratória e DPOC. Apesar da não conformidade dos níveis de PM10 em 10 anos houve redução de 60% das concentrações. Os meses entre maio e agosto demonstraram as maiores elevações de PM10 e hospitalizações. A correlação mensal entre hospitalizações de idosos e PM10 foi negativa e fraca.