{"title":"Zona de Processamento de Exportação (ZPE), reestruturação econômica e estratégia global de expansão","authors":"Jeane Cruz, A. N. Hespanhol","doi":"10.4000/espacoeconomia.19139","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo analisa a definicao e a acao politico-discursiva global relacionadas a expansao de Zona de Processamento de Exportacoes – ZPEs em diferentes paises como estrategia para promover o desenvolvimento em um contexto marcado pelo processo de reestruturacao economica. Em termos metodologicos, realizou-se um levantamento bibliografico, propiciando construir um arcabouco das diversas perspectivas acerca da problematica em questao, e uma analise com base em fontes documentais – “de primeira e segunda mao” – sobre as ZPEs disponibilizadas em sitios web oficiais, tais como: United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD), The Word Bank (Banco Mundial); Ministerio do Desenvolvimento, Industria e Comercio Exterior (MDIC), Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportacao (CZPE) e Associacao Brasileira de Zonas de Processamento de Exportacao (ABRAZPE). A utilizacao das Zonas de Processamento de Exportacoes (ZPEs) como modelo politico e economico no mundo nao e recente, porem teve uma expansao global enquanto instrumento de desenvolvimento economico em diversas regioes do mundo (EUA; Uniao Europeia; Asia, Africa e nas Americas Central e do Sul) a partir da ultima metade do seculo XX. Duas forcas sao preconizadas para a difusao das ZPEs, quais sejam: como ferramenta de politica economica industrial e como estrategia alternativa de politica industrial e de desenvolvimento pelos governos dos paises subdesenvolvidos como forma de solucao para os problemas economicos, sociais e regionais. Assim, considera-se a expansao ZPEs como estrategia e acao seletiva, assimetrica e hierarquica.","PeriodicalId":388608,"journal":{"name":"Espaço e Economia","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-06-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Espaço e Economia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4000/espacoeconomia.19139","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo analisa a definicao e a acao politico-discursiva global relacionadas a expansao de Zona de Processamento de Exportacoes – ZPEs em diferentes paises como estrategia para promover o desenvolvimento em um contexto marcado pelo processo de reestruturacao economica. Em termos metodologicos, realizou-se um levantamento bibliografico, propiciando construir um arcabouco das diversas perspectivas acerca da problematica em questao, e uma analise com base em fontes documentais – “de primeira e segunda mao” – sobre as ZPEs disponibilizadas em sitios web oficiais, tais como: United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD), The Word Bank (Banco Mundial); Ministerio do Desenvolvimento, Industria e Comercio Exterior (MDIC), Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportacao (CZPE) e Associacao Brasileira de Zonas de Processamento de Exportacao (ABRAZPE). A utilizacao das Zonas de Processamento de Exportacoes (ZPEs) como modelo politico e economico no mundo nao e recente, porem teve uma expansao global enquanto instrumento de desenvolvimento economico em diversas regioes do mundo (EUA; Uniao Europeia; Asia, Africa e nas Americas Central e do Sul) a partir da ultima metade do seculo XX. Duas forcas sao preconizadas para a difusao das ZPEs, quais sejam: como ferramenta de politica economica industrial e como estrategia alternativa de politica industrial e de desenvolvimento pelos governos dos paises subdesenvolvidos como forma de solucao para os problemas economicos, sociais e regionais. Assim, considera-se a expansao ZPEs como estrategia e acao seletiva, assimetrica e hierarquica.