AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE FUNGOS E BACTÉRIAS EM MAÇANETA DA ENTRADA DE UM PRÉDIO NA CIDADE DE ITUMBIARA-GO: ANÁLISE DO POTENCIAL DE DESINFECÇÃO DO ÁLCOOL 70% CONTRA FUNGOS E COLÔNIAS DE BACTÉRIAS
Wellington Pereira de Oliveira Júnior, Joicy Guerra Arantes, Lorrany Luanda Félix DE Almeida, Lindomar Ferreira de Faria, Any Gabriely Oliveira Mendes
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Abstract
Introdução: Em ambientes com um maior fluxo de pessoas, muitas serão as superfícies de contato comum. Portanto, muitos serão os pontos onde haverá um potencial agente patológico. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar fungos e bactérias nessas superfícies, e os efeitos do álcool a 70% na desinfecção. Material e métodos: Foi coletado material da superfície de uma maçaneta, em março de 2020, para cultivo e análise dos microrganismos. Foi utilizado swab estéril descartável para realizar a raspagem da superfície, e colocado em um saco plástico ziplock lacrado para evitar contaminação externa. Antes da coleta, foram preparadas as placas de Petri para o cultivo, esterilizadas previamente a 121 °C durante 15 minutos em autoclave, seguidas da aplicação do meio de cultura ágar batata para o crescimento de fungos e bactérias também esterilizado em autoclave. Com as placas prontas, foi esfregado o material coletado do swab na placa com o meio de cultura por meio de spread-plate, e vedadas as laterais da placa para minimizar os riscos de contaminação dentro da estufa, a 27 °C. Após 9 dias, a placa foi retirada para análise e contagem das colônias, utilizando contador de colônias manual. Após a contagem, foi borrifado álcool 70% sobre os microrganismos, para observar como as colônias reagiam com o álcool. Resultados: Foram encontradas 13 colônias de bactérias e 17 de fungos, apesar da limpeza ser realizada várias vezes por dia com uso de água e álcool 70%, e após a primeira borrifada, notou se o escurecimento quase imediato dos microrganismos, e decorridos 15 minutos, ficou mais evidente, com o aparecimento de gotículas na placa e acúmulo de líquidos, evidenciando que a aplicação do álcool a 70%, cria um meio hipotônico, ocasionando um extravasamento de líquido intracelular para o meio externo, gerando um ressecamento dos microrganismos, desnaturação de proteínas, levando a lise e consequentemente a morte celular. Apesar da limpeza constante diária, foi encontrado um número considerável de colônias de fungos e bactérias, número esse que poderia ser ainda maior, se a frequência de limpeza fosse menor ou inexistente, e em relação ao álcool, foi possível observar que este apresenta ser eficaz na desinfecção de superfícies.