{"title":"A política externa do governo Lula para a agenda ambiental: uma análise à luz de teorias de processo decisório","authors":"V. M. Nascimento","doi":"10.5380/cg.v9i2.76367","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O governo Lula (2003-2011) se iniciou no começo do século XXI, período onde o multilateralismo se ampliava. O governo brasileiro, ciente das possibilidades que este arranjo da ordem mundial oferecia, seguia intensificando sua presença em fóruns multilaterais. Nesse sentido, o meio ambiente se apresentou como uma das principais agendas da política externa do país à época. Este artigo analisa esse período à luz de teorias de processo decisório, articulando empiria e reflexões teóricas para compreender o papel da relação entre as dimensões doméstica e internacional na composição da política externa voltada para a agenda ambiental. É feito um estudo de caso da atuação brasileira na COP 15, uma das principais arenas nesse contexto. Como será demonstrado, as pressões advindas da dimensão doméstica, tendo em vista a multiplicidade de agentes e interesses, foram decisivas para a composição da política externa ambiental, bem como a ordem multilateral e o protagonismo do presidente Lula.Palavras-Chave: Política externa; Meio ambiente; Processo decisório; Multilateralismo.","PeriodicalId":321702,"journal":{"name":"Conjuntura Global","volume":"49 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Conjuntura Global","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5380/cg.v9i2.76367","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O governo Lula (2003-2011) se iniciou no começo do século XXI, período onde o multilateralismo se ampliava. O governo brasileiro, ciente das possibilidades que este arranjo da ordem mundial oferecia, seguia intensificando sua presença em fóruns multilaterais. Nesse sentido, o meio ambiente se apresentou como uma das principais agendas da política externa do país à época. Este artigo analisa esse período à luz de teorias de processo decisório, articulando empiria e reflexões teóricas para compreender o papel da relação entre as dimensões doméstica e internacional na composição da política externa voltada para a agenda ambiental. É feito um estudo de caso da atuação brasileira na COP 15, uma das principais arenas nesse contexto. Como será demonstrado, as pressões advindas da dimensão doméstica, tendo em vista a multiplicidade de agentes e interesses, foram decisivas para a composição da política externa ambiental, bem como a ordem multilateral e o protagonismo do presidente Lula.Palavras-Chave: Política externa; Meio ambiente; Processo decisório; Multilateralismo.