Nayane Pereira dos Santos, Giulia Pietroniro, Ismar Rodrigues
{"title":"Educação em saúde","authors":"Nayane Pereira dos Santos, Giulia Pietroniro, Ismar Rodrigues","doi":"10.55660/revfho.v9i1.16","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Substâncias psicoativas que induzem a alteração comportamental têm sido usadas para diversão e prática de crimes como roubos e violência sexual, já que potencializam o sistema gabaérgico, gerando efeitos hipnóticos, relaxantes musculares e supressores da memória. Usados isoladamente ou associados com outras substâncias, os benzodiazepínicos, como o flunitrazepam, e o álcool têm tido papel de destaque. O flunitrazepam é citado em vários casos envolvendo jovens que o ingerem misturados em bebidas oferecidas intencionalmente ou criminosamente. Pesquisas científicas realizadas entre brasileiros estimaram que, somente em 2012, a prevalência de violência sexual facilitada pelo álcool foi de 1,7% no grupo masculino e 3,5% no grupo feminino. Enquanto vários países têm tornado mais rígidas as regras para o seu comércio, no Brasil, o acesso a ele é fácil e barato. Levando em conta esse cenário, este projeto pretende informar e alertar jovens e adultos sobre riscos relacionados à associação entre álcool e depressores do sistema nervoso central (SNC), além de propor ações de prevenção aos crimes citados. Para isso, foi aplicado um questionário a 104 voluntários de ambos os sexos. O resultado mostra que todos reconhecem os riscos associados ao golpe “boa noite, Cinderela”, mas não se mostram preocupados a ponto de confiarem totalmente nas intenções de desconhecidos nos momentos de lazer.","PeriodicalId":117340,"journal":{"name":"Revista Científica da FHO|Uniararas","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Científica da FHO|Uniararas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55660/revfho.v9i1.16","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Substâncias psicoativas que induzem a alteração comportamental têm sido usadas para diversão e prática de crimes como roubos e violência sexual, já que potencializam o sistema gabaérgico, gerando efeitos hipnóticos, relaxantes musculares e supressores da memória. Usados isoladamente ou associados com outras substâncias, os benzodiazepínicos, como o flunitrazepam, e o álcool têm tido papel de destaque. O flunitrazepam é citado em vários casos envolvendo jovens que o ingerem misturados em bebidas oferecidas intencionalmente ou criminosamente. Pesquisas científicas realizadas entre brasileiros estimaram que, somente em 2012, a prevalência de violência sexual facilitada pelo álcool foi de 1,7% no grupo masculino e 3,5% no grupo feminino. Enquanto vários países têm tornado mais rígidas as regras para o seu comércio, no Brasil, o acesso a ele é fácil e barato. Levando em conta esse cenário, este projeto pretende informar e alertar jovens e adultos sobre riscos relacionados à associação entre álcool e depressores do sistema nervoso central (SNC), além de propor ações de prevenção aos crimes citados. Para isso, foi aplicado um questionário a 104 voluntários de ambos os sexos. O resultado mostra que todos reconhecem os riscos associados ao golpe “boa noite, Cinderela”, mas não se mostram preocupados a ponto de confiarem totalmente nas intenções de desconhecidos nos momentos de lazer.