{"title":"Civismo e questão nacional em debate no monumento à Revolución de Mayo (Buenos Aires, Argentina)","authors":"Ana Oliveira Alves","doi":"10.20396/RESGATE.V27I1.8654906","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Desde que se tornou capital da Argentina, a cidade de Buenos Aires foi alvo de ações que transformaram seu espaço urbano buscando expressar a nação. A Plaza de Mayo foi envolvida nesse processo de articulação entre narrativas nacionalistas e estratégias de base simbólica, do final do século XIX até início do XX, quando se aproximava o centenário da independência. Na primeira década da virada, foi lançado um concurso para o monumento à Revolución de Mayo a ser colocado na praça, substituindo o anterior monumento pátrio. Do concurso emergiram propostas de intervenção no espaço da Plaza – evidenciando concepções sobre a nação, seus principais “heróis” ou protagonistas e uma leitura da História argentina bastante específica, que buscava consolidar na memória coletiva os eventos relacionados à Revolución. Atentaremos aqui às análises feitas na Revista Técnica sobre os projetos, para tangenciar embates em torno da cidade e da compreensão de monumentos como forma de pedagogia cívica.","PeriodicalId":425350,"journal":{"name":"Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-06-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20396/RESGATE.V27I1.8654906","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Desde que se tornou capital da Argentina, a cidade de Buenos Aires foi alvo de ações que transformaram seu espaço urbano buscando expressar a nação. A Plaza de Mayo foi envolvida nesse processo de articulação entre narrativas nacionalistas e estratégias de base simbólica, do final do século XIX até início do XX, quando se aproximava o centenário da independência. Na primeira década da virada, foi lançado um concurso para o monumento à Revolución de Mayo a ser colocado na praça, substituindo o anterior monumento pátrio. Do concurso emergiram propostas de intervenção no espaço da Plaza – evidenciando concepções sobre a nação, seus principais “heróis” ou protagonistas e uma leitura da História argentina bastante específica, que buscava consolidar na memória coletiva os eventos relacionados à Revolución. Atentaremos aqui às análises feitas na Revista Técnica sobre os projetos, para tangenciar embates em torno da cidade e da compreensão de monumentos como forma de pedagogia cívica.