F. Barbosa, A. Guimarães, Débora Yankous Santos Maciel, Brenda Luiza Cândido, Verônica De Castro Ferreira Palhares, Mariana Teixeira de Faria, I. Martins, José Carlos Leal
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Abstract
Introdução: A esquistossomose mansônica, causada pelo parasito Schistosoma mansoni, tem o homem como hospedeiro definitivo e como hospedeiros intermediários moluscos, pertencentes ao gênero Biomphalaria. A transmissão da doença ocorre em ambientes hídricos dulcícolas, habitados por moluscos das espécies B. glabrata, B. straminea e B. tenagophila, que liberam cercárias na água. Caso os humanos entrem em contato com o meio aquático pode ocorrer a contaminação. Para o controle desta parasitose é extremamente relevante a identificação das espécies de moluscos para a determinação da epidemiologia de uma área. Objetivo: Identificar áreas de risco para transmissão de S. mansoni no Município de Lagoa da Prata-MG, através do levantamento da malacofauna e identificação das espécies de moluscos. Metodologia: Foram realizadas coletas de moluscos no período de setembro de 2017 a maio de 2018, na lagoa da Praia Municipal, na lagoa do bairro Palmeiras e no córrego Chico Silveira. As coletas foram efetuadas com auxílio de pinças metálicas e puçá, os moluscos foram transportados para o laboratório de Microscopia do UNIFOR-MG, onde foram mensurados e identificados através de aspectos morfológicos. Resultados: Foram coletados 1961 exemplares de moluscos, destes 46,51% pertenciam a espécie B. straminea, 32,69% B. glabrata, 15,5% Physa marmorata, 3,67% Melanoides tuberculata, 0,87% Drepanotrema anatinum e 0,76% Lymnaea columella. Conclusão: No Município de Lagoa da Prata-MG, foram encontrados moluscos do gênero Biomphalaria sp., transmissoras da esquistossomose, o que torna estes locais como áreas de risco para transmissão da doença.