Marina Eduarda Santos, Lia Araújo Guabiraba, Brunna Izabelle Alves de Oliveira Pereira Fagundes, Maria Beatriz Henrique Borba, Ana Flávia de Souza Lima e Silva, Isadora Maria Matias Batista, Camila Coelho Nóbrega Riedel, Bianca Hellen Sousa Martins
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Abstract
A Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é a principal causa de hospitalização de crianças durante os primeiros doze meses de vida, podendo cursar com insuficiência respiratória aguda grave. A intubação orotraqueal (IOT) dessas crianças apresenta riscos como volutrauma, síndromes de extravasamento de ar e danos pulmonares a longo prazo. A ventilação não invasiva (VNI) diminui o dano e a taxa de pneumonia associada a ventilação mecânica, além de diminuir a necessidade de sedação. Nesse cenário, a terapia com Cânula Nasal de Alto Fluxo (CNAF), modalidade de VNI que fornece misturas de gases condicionadas (aquecidas e totalmente umidificadas), demonstrou ter relativamente baixas taxas de complicações, facilidade de uso e conforto. Evidências científicas sustentam sua equivalência clínica e até alguma superioridade a outras modalidades de suporte ventilatório não invasivo. Embora existam protocolos padronizados para sua administração, alguns aspectos continuam sendo debatidos, como qual seria o fluxo inicial ideal de oxigênio ou o melhor momento para o seu uso.