{"title":"Avaliação ergonômica e emprego das ferramentas ergonômicas por Fisioterapeutas: considerações a partir da nova NR 17","authors":"Jalusa Andréia Storch","doi":"10.48075/csar.v22i42.29946","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os Fisioterapeutas, e de modo mais concreto aqueles com especialização em Fisioterapia do Trabalho, exercem diferentes competências dentro das organizações, dentre elas a aplicação da avaliação ergonômica e das ferramentas ergonômicas, visando dentre outros fatores, a prevenção de riscos ocupacionais para a promoção da saúde e qualidade de vida dos trabalhadores. Partindo do exposto, o objetivo geral foi subsidiar o processo de avaliação ergonômica e o emprego de ferramentas por fisioterapeutas, com vistas ao cumprimento da nova NR-17. O método empregado foi a pesquisa bibliográfica qualitativa, utilizando a análise temática para a intepretação dos dados. Os resultados demonstraram a importância do fisioterapeuta reconhecer as legislações em Saúde e Segurança no Trabalho, além das leis Trabalhistas e Previdenciárias. Também é importante considerer os elementos essenciais no planejamento da avaliação ergonômica, dentre eles, os riscos e perigos ocupacionais, os métodos e as técnicas de pesquisas para a coleta de dados nas avaliações ergonômicas. Além disso, a construção da análise ergonômica preliminar (AEP) e análise ergonômica do trabalho (AET), apresentam pontos distintos que merecem a atenção, sendo que a AET deve ser complementada com informações das ferramentas ergonômicas, as quais em grande parte exprimem dados quantitativos. Por fim, o fisioterapeuta em todo processo avaliativo ergonômico deve buscar reconhecer os riscos e estabelecer a relação causa x efeito para a confecção do diagnóstico ocupacional, o qual norteará as ações de intervenção para tratamento, reabilitação e prevenção de acidentes e doenças do trabalho.","PeriodicalId":222605,"journal":{"name":"Ciências Sociais Aplicadas em Revista","volume":"500 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ciências Sociais Aplicadas em Revista","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48075/csar.v22i42.29946","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Os Fisioterapeutas, e de modo mais concreto aqueles com especialização em Fisioterapia do Trabalho, exercem diferentes competências dentro das organizações, dentre elas a aplicação da avaliação ergonômica e das ferramentas ergonômicas, visando dentre outros fatores, a prevenção de riscos ocupacionais para a promoção da saúde e qualidade de vida dos trabalhadores. Partindo do exposto, o objetivo geral foi subsidiar o processo de avaliação ergonômica e o emprego de ferramentas por fisioterapeutas, com vistas ao cumprimento da nova NR-17. O método empregado foi a pesquisa bibliográfica qualitativa, utilizando a análise temática para a intepretação dos dados. Os resultados demonstraram a importância do fisioterapeuta reconhecer as legislações em Saúde e Segurança no Trabalho, além das leis Trabalhistas e Previdenciárias. Também é importante considerer os elementos essenciais no planejamento da avaliação ergonômica, dentre eles, os riscos e perigos ocupacionais, os métodos e as técnicas de pesquisas para a coleta de dados nas avaliações ergonômicas. Além disso, a construção da análise ergonômica preliminar (AEP) e análise ergonômica do trabalho (AET), apresentam pontos distintos que merecem a atenção, sendo que a AET deve ser complementada com informações das ferramentas ergonômicas, as quais em grande parte exprimem dados quantitativos. Por fim, o fisioterapeuta em todo processo avaliativo ergonômico deve buscar reconhecer os riscos e estabelecer a relação causa x efeito para a confecção do diagnóstico ocupacional, o qual norteará as ações de intervenção para tratamento, reabilitação e prevenção de acidentes e doenças do trabalho.