{"title":"A resistência guaranítica: um olhar sobre o Prospecto do Attaque no Passo do Rio Churieby (1753-1756)","authors":"J. Corrêa","doi":"10.34096/ps.n6.10929","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":" \nO que a visão oficial da história chama de “Guerra Guaranítica”, a resistência Guarani denomina de massacre. O texto ora apresentado tem por matriz teórica os estudos que se colocam na contramão da História e da Geografia oficiais da formação territorial do Brasil. A perspectiva mobilizada tem por referência a “história dos vencidos”. A nossa abordagem se coloca ao lado da diretriz interpretativa indígena, isto é, o empenho esta em trazer à cena a resistência guaranítica contra o massacre dirigido pelas tropas ibéricas entre 1753 e 1756, nos territórios jesuíticos-guarani conhecidos como Sete Povos das Missões. Assim, numa leitura a “contrapelo” apresentamos uma peça cartográfica assinada pelo português José Custódio de Sá e Faria, dirigente militar, engenheiro e testemunho ocular do massacre de Caiboaté. A transgressão interpretativa consiste em captar a abrangência da resistência Guarani nos mapas militares históricos em meados do século XVIII.","PeriodicalId":422242,"journal":{"name":"Punto sur","volume":"95 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Punto sur","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34096/ps.n6.10929","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O que a visão oficial da história chama de “Guerra Guaranítica”, a resistência Guarani denomina de massacre. O texto ora apresentado tem por matriz teórica os estudos que se colocam na contramão da História e da Geografia oficiais da formação territorial do Brasil. A perspectiva mobilizada tem por referência a “história dos vencidos”. A nossa abordagem se coloca ao lado da diretriz interpretativa indígena, isto é, o empenho esta em trazer à cena a resistência guaranítica contra o massacre dirigido pelas tropas ibéricas entre 1753 e 1756, nos territórios jesuíticos-guarani conhecidos como Sete Povos das Missões. Assim, numa leitura a “contrapelo” apresentamos uma peça cartográfica assinada pelo português José Custódio de Sá e Faria, dirigente militar, engenheiro e testemunho ocular do massacre de Caiboaté. A transgressão interpretativa consiste em captar a abrangência da resistência Guarani nos mapas militares históricos em meados do século XVIII.
官方对历史的看法称之为“瓜拉尼战争”,瓜拉尼抵抗运动称之为大屠杀。本文提出的理论矩阵研究与巴西领土形成的官方历史和地理相反。动员的观点参考了“被征服者的历史”。我们的方法被置于土著解释指南的旁边,也就是说,承诺将瓜拉尼抵抗1753年至1756年伊比利亚军队在耶稣会-瓜拉尼领土上领导的大屠杀带到现场,被称为七个传教民族。因此,在阅读《contrapelo》时,我们呈现了一幅由葡萄牙人jose custodio de sa e Faria签名的地图,他是军事领袖、工程师和caiboate大屠杀的目击者。解释的越界在于在18世纪中期的历史军事地图上捕捉瓜拉尼抵抗的范围。