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Abstract
Este artigo procura entender como as audiências públicas no âmbito do Supremo Tribunal Federal pode ser uma ferramenta importante para permitir a comunicação inclusiva na jurisdição constitucional. Argumenta-se que o Direito não é uma prática social neutra, e que reproduz desigualdades de raça, gênero e classe. Portanto, em uma sociedade aberta dos intérpretes da Constituição, é necessário que minorias tenham possibilidade de participação paritária no debate constitucional, através de estratégias como a narrativa, o cumprimento e a retórica, todas viáveis no contexto das audiências públicas. Os argumentos são exemplificados a partir de audiências anteriores, mostrando a centralidade das audiências públicas para a participação de minorias.