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Abstract
O artigo considera como atividades de extensão universitária todo um conjunto de pesquisas que se desdobraram em produção de filmes documentários e de apresentações teatrais, utilizados em atividades de formação, de mobilização para participação em lutas por acesso e permanência na terra e por melhorescondições de trabalho assalariado. A ideia é refletir sobre uma experiência do Grupo de Estudos e Assessoria Sindical (Geas), que teve lugar na UFPB, Campus Campina Grande, no final da década de 1970 e início dos anos de 1980, enquanto uma modalidade de extensão universitária que pode contribuir para ultrapassar as fronteiras que separam o mundo universitário e a sociedade, marcada pela concentração fundiária e pela superexploração da força de trabalho. Sem o objetivo de oferecer um receituário com definições e caminhos a seguir, o artigo enfatiza a importância da produção de vídeos-documentários como expressão de uma modalidade de trabalho de extensão – pautada no paradigma participativo – que conecta estudiosos da área de ciências humanas e ativistas de sindicatos e movimentos sociais.