Helen Tayná Noca de Souza, Diala Aretha de Souza Feitosa, Amanda de Macedo Alencar, Kalyne Morais de Oliveira, Italo Kennedy Silva Santos
{"title":"Percepção dos profissionais atuantes nas UTI’s quanto à importância de condutas de saúde bucal","authors":"Helen Tayná Noca de Souza, Diala Aretha de Souza Feitosa, Amanda de Macedo Alencar, Kalyne Morais de Oliveira, Italo Kennedy Silva Santos","doi":"10.5335/rfo.v24i3.9452","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: a cavidade bucal é constituída de inúmeros microrganismos que favorecem o desenvolvimentode doenças quando o paciente se encontra imunossuprimido. Considerando esse fato, surge o interesse emavaliar as condições bucais de pacientes hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva. Objetivo: estetrabalho tem como objetivo avaliar a percepção dos profissionais atuantes nas UTIs dos principais hospitaisda região do Cariri do Ceará, quanto à importância das condutas de saúde bucal, o conhecimento dos profissionais sobre a associação da condição bucal e geral dos pacientes internos, analisar a existência de protocolos de higiene bucal para o paciente internado na UTI e justificar se há importância do cirurgião-dentista neste ambiente. Materiais e método: para obtenção de dados, foi realizada uma pesquisa do tipo transversal, na qual o instrumento para avaliação dos entrevistados foi um questionário constituído por 8 questões de múltipla escolha e 7 discursivas, abordando conteúdos relacionados aos objetivos da pesquisa. Resultados: de acordo com a análise de dados, foi observado que: a higienização bucal é realizada com antissépticos, sendo a clorexidina, a substância mais utilizada. A frequência da descontaminação era realizada nos intervalos de 6 e 12 horas. A higienização da língua era realizada por meio do tracionamento e limpeza com gaze, a mucosa não era higienizada. Não foi relatado o uso de saliva artificial e a realização de cursos de capacitações. Considerações finais: foi concluído neste estudo que muitos dos profissionais deixam a desejar na higienização bucal, visando apenas ao quadro de internação do paciente e, que, o dentista ainda não está incluído nas equipes de saúde que atuam diretamente nessas unidades, sendo uma das causas de deficiências nesses cuidados.","PeriodicalId":320919,"journal":{"name":"Revista da Faculdade de Odontologia - UPF","volume":"73 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-04-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Faculdade de Odontologia - UPF","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5335/rfo.v24i3.9452","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
Introdução: a cavidade bucal é constituída de inúmeros microrganismos que favorecem o desenvolvimentode doenças quando o paciente se encontra imunossuprimido. Considerando esse fato, surge o interesse emavaliar as condições bucais de pacientes hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva. Objetivo: estetrabalho tem como objetivo avaliar a percepção dos profissionais atuantes nas UTIs dos principais hospitaisda região do Cariri do Ceará, quanto à importância das condutas de saúde bucal, o conhecimento dos profissionais sobre a associação da condição bucal e geral dos pacientes internos, analisar a existência de protocolos de higiene bucal para o paciente internado na UTI e justificar se há importância do cirurgião-dentista neste ambiente. Materiais e método: para obtenção de dados, foi realizada uma pesquisa do tipo transversal, na qual o instrumento para avaliação dos entrevistados foi um questionário constituído por 8 questões de múltipla escolha e 7 discursivas, abordando conteúdos relacionados aos objetivos da pesquisa. Resultados: de acordo com a análise de dados, foi observado que: a higienização bucal é realizada com antissépticos, sendo a clorexidina, a substância mais utilizada. A frequência da descontaminação era realizada nos intervalos de 6 e 12 horas. A higienização da língua era realizada por meio do tracionamento e limpeza com gaze, a mucosa não era higienizada. Não foi relatado o uso de saliva artificial e a realização de cursos de capacitações. Considerações finais: foi concluído neste estudo que muitos dos profissionais deixam a desejar na higienização bucal, visando apenas ao quadro de internação do paciente e, que, o dentista ainda não está incluído nas equipes de saúde que atuam diretamente nessas unidades, sendo uma das causas de deficiências nesses cuidados.