{"title":"OS REGIMES DA IMAGEM E AS RELAÇÕES INTERMIDIÁTICAS NA PRIMEIRA TEMPORADA DA SÉRIE ANNE WITH AN E","authors":"Eliane Dos Santos Macedo Oliveira","doi":"10.7867/1981-9943.2022v16n1p003-017","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este texto tem como finalidade dialogar com as teorias do imaginário e da intermidialidade assentada na análise da série “Anne with an E”, de Miranda de Pencier e Moira Walley-Beckett, produzida em 2017. A produção está disponível na plataforma de streaming Netflix, é baseada na coletânea Anne de Green Gables da escritora Lucy Maud Montgomery de 1908. Busca, por meio de uma análise sensível, expor as transposições e relações intermidiáticas que se evocam na primeira temporada da narrativa, revelando os imaginários que as permeiam e seus personagens. Os diálogos são construídos à luz de autores como Gilbert Durand (1993; 1995; 1996; 1999; 2004; 2008; 2012; 2013) na perspectiva dos regimes da imagem e antropologia do imaginário, Michel Maffesoli (2001; 2012) e sua compreensão formista do imaginário, Clüver (2011) Rajewsky (2012), Higgins (2012) que se dedicam em analisar e compreender os estudos das interartes e relações intermidiáticas, Jost (2018), Silva (2014) e Azubel (2018) que discorrem sobre o desenvolvimento do gênero série televisiva. Nesta incursão foi possível captar a jornada da personagem Anne em uma trajetória marcada por sofrimentos e tentativas de escapar de um trágico destino do abandono, por meio da literatura e do devaneio poético, sendo a síntese e expressão de intermidialidade.","PeriodicalId":151958,"journal":{"name":"Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.7867/1981-9943.2022v16n1p003-017","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este texto tem como finalidade dialogar com as teorias do imaginário e da intermidialidade assentada na análise da série “Anne with an E”, de Miranda de Pencier e Moira Walley-Beckett, produzida em 2017. A produção está disponível na plataforma de streaming Netflix, é baseada na coletânea Anne de Green Gables da escritora Lucy Maud Montgomery de 1908. Busca, por meio de uma análise sensível, expor as transposições e relações intermidiáticas que se evocam na primeira temporada da narrativa, revelando os imaginários que as permeiam e seus personagens. Os diálogos são construídos à luz de autores como Gilbert Durand (1993; 1995; 1996; 1999; 2004; 2008; 2012; 2013) na perspectiva dos regimes da imagem e antropologia do imaginário, Michel Maffesoli (2001; 2012) e sua compreensão formista do imaginário, Clüver (2011) Rajewsky (2012), Higgins (2012) que se dedicam em analisar e compreender os estudos das interartes e relações intermidiáticas, Jost (2018), Silva (2014) e Azubel (2018) que discorrem sobre o desenvolvimento do gênero série televisiva. Nesta incursão foi possível captar a jornada da personagem Anne em uma trajetória marcada por sofrimentos e tentativas de escapar de um trágico destino do abandono, por meio da literatura e do devaneio poético, sendo a síntese e expressão de intermidialidade.