{"title":"DIREITO E VIDA: UMA RELAÇÃO VIOLENTA","authors":"Wesley Da Silva Costa","doi":"10.26512/pl.v7i13.14660","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo, tratar-se-á a problematização apresentada por Walter Benjamin (1892-1940) acerca da relação entre vida e direito. Para o autor berlinense, o direito, longe de ser uma elaboração racional digna de culto, carrega consigo um caráter de instrumentalização que lhe possibilita subjugar a vida e dominá-la. Assim, apresentaremos as teses precipuamente contidas no texto sobre a violência, datado de 1921, as quais nos apontam o caráter mítico do direito e o caráter violento de seus contratos. Apresentar-se-á, também, a tese defendida pelo autor que coloca meios puros na política como forma de agir não violento. Conclui-se que a vida autêntica é histórica, para além da “mera vida” orgânica e de toda e qualquer representação jurídica ou violenta do direito.","PeriodicalId":137834,"journal":{"name":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.26512/pl.v7i13.14660","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Neste artigo, tratar-se-á a problematização apresentada por Walter Benjamin (1892-1940) acerca da relação entre vida e direito. Para o autor berlinense, o direito, longe de ser uma elaboração racional digna de culto, carrega consigo um caráter de instrumentalização que lhe possibilita subjugar a vida e dominá-la. Assim, apresentaremos as teses precipuamente contidas no texto sobre a violência, datado de 1921, as quais nos apontam o caráter mítico do direito e o caráter violento de seus contratos. Apresentar-se-á, também, a tese defendida pelo autor que coloca meios puros na política como forma de agir não violento. Conclui-se que a vida autêntica é histórica, para além da “mera vida” orgânica e de toda e qualquer representação jurídica ou violenta do direito.