Gabriel Aliendres, Victoria Gomes de Freitas, Victoria Costa Wagner, Lenita Franz Bezerra, Mônica de Moura Mendes, Laís Melo Correa
{"title":"RELATO DE CASO: SÍNDROME DE MAY THURNER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NO CENÁRIO DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SÁUDE","authors":"Gabriel Aliendres, Victoria Gomes de Freitas, Victoria Costa Wagner, Lenita Franz Bezerra, Mônica de Moura Mendes, Laís Melo Correa","doi":"10.54265/pxsj3299","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO INTRODUÇÃO: A Síndrome de May Thurner (SMT) é definida patologicamente por uma redução do fluxo da veia ilíaca comum esquerda por compressão extrínseca da artéria ilíaca ou de outra estrutura anatômica . OBJETIVO: O objetivo do trabalho é discutir a necessidade do uso de antiagregação plaquetária, como prevenção primária de eventos vasculares, sendo o mais comum a Trombose Venosa Profunda (TVP), no manejo individualizado de um paciente no cenário de uma Unidade Básica de Saúde (UBS). MÉTODOS: Os dados utilizados foram obtidos a partir de pesquisa eletrônica detalhada através do portal PubMed, bem como através de busca individual de referências encontradas, que ofereciam grande relevância dentro do tema. O descritor utilizado foi Tratamento Síndrome de May Thurner . Este trabalho não contou com restrição de idioma e deu prioridade para artigos de revisão, publicados nos últimos cinco anos. Foram encontrados 38 artigos durante a busca, dos quais 20 foram analisados e 7 anexados ao conteúdo final do trabalho. RESULTADOS: A SMT pode vir a oferecer risco de trombose venosa profunda, porém é necessário que se ateste, através de método de imagem adequado, um grau de obstrução vascular maior que 50% e que a paciente apresente outros riscos como malignidade conhecida, gravidez, tabagismo ou uso de anticoncepção com estrógeno. CONCLUSÃO: O emprego de antiagregação plaquetária, embora subestimado, oferece riscos e portanto na vigência da SMT, deve ser reservado a pacientes com obstrução vascular mais severa e portadores de outros fatores de risco para TVP. PALAVRAS-CHAVE: Antigregante plaquetário, Síndrome de May Thurner, Trombose Venosa Profunda, Unidade Básica de Saúde","PeriodicalId":420874,"journal":{"name":"Anais da Semana Online Científica de Medicina","volume":"1006 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-11-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais da Semana Online Científica de Medicina","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54265/pxsj3299","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
RESUMO INTRODUÇÃO: A Síndrome de May Thurner (SMT) é definida patologicamente por uma redução do fluxo da veia ilíaca comum esquerda por compressão extrínseca da artéria ilíaca ou de outra estrutura anatômica . OBJETIVO: O objetivo do trabalho é discutir a necessidade do uso de antiagregação plaquetária, como prevenção primária de eventos vasculares, sendo o mais comum a Trombose Venosa Profunda (TVP), no manejo individualizado de um paciente no cenário de uma Unidade Básica de Saúde (UBS). MÉTODOS: Os dados utilizados foram obtidos a partir de pesquisa eletrônica detalhada através do portal PubMed, bem como através de busca individual de referências encontradas, que ofereciam grande relevância dentro do tema. O descritor utilizado foi Tratamento Síndrome de May Thurner . Este trabalho não contou com restrição de idioma e deu prioridade para artigos de revisão, publicados nos últimos cinco anos. Foram encontrados 38 artigos durante a busca, dos quais 20 foram analisados e 7 anexados ao conteúdo final do trabalho. RESULTADOS: A SMT pode vir a oferecer risco de trombose venosa profunda, porém é necessário que se ateste, através de método de imagem adequado, um grau de obstrução vascular maior que 50% e que a paciente apresente outros riscos como malignidade conhecida, gravidez, tabagismo ou uso de anticoncepção com estrógeno. CONCLUSÃO: O emprego de antiagregação plaquetária, embora subestimado, oferece riscos e portanto na vigência da SMT, deve ser reservado a pacientes com obstrução vascular mais severa e portadores de outros fatores de risco para TVP. PALAVRAS-CHAVE: Antigregante plaquetário, Síndrome de May Thurner, Trombose Venosa Profunda, Unidade Básica de Saúde