João Santos Costa, Fernando Menezes Dos Santos-Júnior, R. Moreira, Marco Aurélio de Oliveira Góes
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Abstract
Introdução: A sífilis congênita (SC) ainda se mantem como um problema de saúde pública no mundo e no Brasil, onde se verifica um aumento nas taxas de detecção nos últimos dez anos. Sergipe figurou entre os estados com taxas dedetecção maiores que a nacional. Objetivo: Este trabalho objetivou analisar a tendência temporal dos casos de SC notificados em Sergipe nos últimos doze anos. Metodologia: Estudo ecológico, tipo série temporal, utilizou casos desífilis congênita notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação no estado de Sergipe, de 2006 a 2017. Foram analisadas as variáveis sociodemográficas maternas, a tendência relativa e a distribuição espacial daSC no estado. Resultados: Quase 60% das mães possuíam ensino fundamental incompleto; 67% delas possuíam de 20 a 34 anos e 84,91% eram pardas. No período avaliado, Sergipe apresentou tendência temporal crescente (percentualde crescimento anual de 14,78% e p<0,05). Verificou-se também aumento do número de municípios com 15 ou mais casos/1.000 nascidos-vivos. Conclusões: Este estudo evidenciou padrão de tendência crescente da SC no período avaliado, além de um incremento nas suas taxas de detecção. Tais resultados reforçam a necessidade de ações voltadas para o controle desse agravo no estado.