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Abstract
A vanguarda dos movimentos feministas e homossexuais tomou a dimensão pública do questionamento da modernidade desigual, requerendo autonomia às mulheres e reconhecimento às dissidências sexuais, diante de uma sociedade machista e preconceituosa. De alguma maneira, esses movimentos foram importantes para tornar real a problemática de uma materialidade não representativa para corpos, identidades e desejos em desacordo com a ordem e a moralidade constituídas na modernidade. Contudo, no contexto da pós-modernidade, onde a cultura material ainda atende aos desejos predominantes da cisheterossexualidade masculina, quais as contribuições do feminismo e das sexualidades queer para descentrar os significados do planejamento urbano homogêneo e fomentar novas representações identitárias? No âmbito cultural, será que podemos considerar o conceito de modernidade líquida relativa apenas às identidades femininas e dissidentes enquanto para as tradições institucionais permaneceria a sólida concepção da materialidade cartesiana? Através de revisão bibliográfica e análise interdisciplinar, apresentamos algumas experiências de urbanidades conformadas pelo senso de reciprocidade e respeito à diversidade.