Sob nova direção? A publicidade na era da programação e o publicitário deslocado // Under new management? The advertising in the programming era and the advertiser outsider
{"title":"Sob nova direção? A publicidade na era da programação e o publicitário deslocado // Under new management? The advertising in the programming era and the advertiser outsider","authors":"R. Londero, E. Maranho","doi":"10.9771/CONTEMPORANEA.V17I2.24407","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo propõe uma discussão sobre o ato de protesto simbólico dos funcionários da agência Leo Burnett de Chicago em que os funcionários cobriram o nome do seu fundador na fachada do prédio da agência com uma folha de papel onde lia-se “Marcel”. O protesto ocorreu após a proibição da participação da agência em premiações e festivais do setor, em favorecimento dos investimentos destinados à implantação da plataforma de inteligência artificial Marcel. Ao analisar a atitude dos publicitários da agência sob o viés da teoria crítica, é possível observar que as agências já vêm passando por um processo de automatização desde a década de 1970 e que essa medida apenas consolida um cenário que favorece a cultura da eficácia e o enfraquecimento da criatividade nos processos, cenário este que grande parte dos publicitários endossou até o presente momento. A própria agência Leo Burnett destaca-se nesse cenário com a sistematização da sua plataforma de trabalho através dos métodos de avaliação intitulado de GPC.","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-08-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.9771/CONTEMPORANEA.V17I2.24407","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo propõe uma discussão sobre o ato de protesto simbólico dos funcionários da agência Leo Burnett de Chicago em que os funcionários cobriram o nome do seu fundador na fachada do prédio da agência com uma folha de papel onde lia-se “Marcel”. O protesto ocorreu após a proibição da participação da agência em premiações e festivais do setor, em favorecimento dos investimentos destinados à implantação da plataforma de inteligência artificial Marcel. Ao analisar a atitude dos publicitários da agência sob o viés da teoria crítica, é possível observar que as agências já vêm passando por um processo de automatização desde a década de 1970 e que essa medida apenas consolida um cenário que favorece a cultura da eficácia e o enfraquecimento da criatividade nos processos, cenário este que grande parte dos publicitários endossou até o presente momento. A própria agência Leo Burnett destaca-se nesse cenário com a sistematização da sua plataforma de trabalho através dos métodos de avaliação intitulado de GPC.