{"title":"LEVANTAMENTO DE DADOS DE ADULTERANTES E DILUENTES ENCONTRADOS EM AMOSTRAS COMO COCAÍNA APREENDIDAS E ENCAMINHADAS Á SEDE CAPITAL DA PEFOCE EM 2016.","authors":"Alessandra Santiago, Neugybe Euler Martins Melo Martins Melo","doi":"10.22280/REVINTERVOL11ED3.347","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O aumento do consumo de cocaína e do tráfico de drogas proporcionou o surgimento da necessidade de conhecer os agentes químicos utilizados em sua adulteração, já que essas substâncias têm propriedades farmacológicas, químicas e características comuns aos da cocaína, podendo causar efeitos toxicológicos deletérios ao organismo humano. Diante da realidade presente em nosso País, verificamos a necessidade de disponibilizar os dados regionais e viabilizá-los para pesquisadores, profissionais da área e interessados no assunto mostrando os riscos potenciais inerentes ao uso desses adulterantes com a exposição de seus efeitos tóxicos. Este estudo identificou os adulterantes encontrados em amostras negativas para cocaína com relevante importância, de acordo com a Portaria nº 1274/2003, onde descreve que a maioria dos adulterantes utilizados já pode caracterizar o tráfico, mesmo sem a presença da droga considerada ilícita. A pesquisa destes materiais analisados pela PEFOCE culminou na detecção de certas substâncias como a lidocaína, procaína, cafeína, aminopirina, dipirona, ibuprofeno, paracetamol, levamisol, tretramisol, teofilina, pirimetamina, clonazepam, atenolol, creatina, bicarbonato de sódio e amido de milho. Esses dados, se adicionados aos mesmos dados em outros Estados da Federação, podem viabilizar aos órgãos competentes a descrição do perfil da origem dessas substâncias","PeriodicalId":290377,"journal":{"name":"Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-10-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22280/REVINTERVOL11ED3.347","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O aumento do consumo de cocaína e do tráfico de drogas proporcionou o surgimento da necessidade de conhecer os agentes químicos utilizados em sua adulteração, já que essas substâncias têm propriedades farmacológicas, químicas e características comuns aos da cocaína, podendo causar efeitos toxicológicos deletérios ao organismo humano. Diante da realidade presente em nosso País, verificamos a necessidade de disponibilizar os dados regionais e viabilizá-los para pesquisadores, profissionais da área e interessados no assunto mostrando os riscos potenciais inerentes ao uso desses adulterantes com a exposição de seus efeitos tóxicos. Este estudo identificou os adulterantes encontrados em amostras negativas para cocaína com relevante importância, de acordo com a Portaria nº 1274/2003, onde descreve que a maioria dos adulterantes utilizados já pode caracterizar o tráfico, mesmo sem a presença da droga considerada ilícita. A pesquisa destes materiais analisados pela PEFOCE culminou na detecção de certas substâncias como a lidocaína, procaína, cafeína, aminopirina, dipirona, ibuprofeno, paracetamol, levamisol, tretramisol, teofilina, pirimetamina, clonazepam, atenolol, creatina, bicarbonato de sódio e amido de milho. Esses dados, se adicionados aos mesmos dados em outros Estados da Federação, podem viabilizar aos órgãos competentes a descrição do perfil da origem dessas substâncias