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Abstract
Tomando as comunidades artísticas em Londres no final dos anos 1980 e início dos anos 1990 como foco, esse artigo pretende desnudar as condicionantes sociais, políticas e econômicas que permitiram a emergência das práticas do-it-yourself na arte e na moda. Identificando na remodelação curricular inglesa e no imaginário social do risco as conjunturas centrais dessas mudanças, demonstraremos como essa geração incorpora outra epistemologia da criação que irá reverberar em distintas ordens simbólicas e materiais, nomeadamente, (i) na reativação do East End; (ii) na criação de empreendedorismos criativos; e, (iii) no rejuvenescimento das energias capitalísticas da cultura, incorporando na primeira década do novo milênio uma conversão das práticas DIY em práticas mainstream. Metodologicamente, utilizaremos uma extensa revisão bibliográfica assim como a aplicação de uma etnografia visual, de modo a constituir os lastros materiais que nos permitem traçar tais concatenações.