E. Gomes, Carolini da Silva Bruno, Sheila Soares Dutra, André Luiz Vasconcellos Vargas
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Abstract
Introdução: O vírus da imunodeficiência humana é um vírus que tem como alvo as células de defesa do organismo. Quando ocorre sua replicação sem controle, causa a depressão do sistema imunológico, desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida. Objetivo: A pesquisa teve por objetivos analisar o nível de conhecimento sobre vírus da imunodeficiência humana/aids na população idosa e compreender as ações que estão sendo desenvolvidas para a promoção e prevenção do vírus da imunodeficiência humana/aids para essa população. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo, exploratória, descritiva, de abordagem quantitativa e qualitativa, que foi realizada na Casa de Saúde do Idoso do município de Valença (RJ). Contou com a participação de 43 idosos. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Faculdade de Medicina de Valença (RJ) e recebeu o n. 2.897.740. Resultados: Utilizaram-se formulário sóciodemográfico e questionário semiestruturado para coleta dos dados. Os dados foram analisados por estatística descritiva e apresentados sob a forma de gráficos e tabelas, discutidos por meio das literaturas pertinentes. Foi identificado que 74% dos idosos acertaram quando questionados sobre os conhecimentos gerais do vírus da imunodeficiência humana/aids, porém há lacunas nesse conhecimento; 65% dos idosos nunca fizeram uso do preservativo não se sentem ameaçados pelo vírus. Há uma fragilidade quanto às ações de promoção e prevenção do vírus da imunodeficiência humana/aids para essa população; 60,5% relataram que nunca participaram de ações para a promoção e prevenção da infecção. Conclusão: Conclui-se que há uma vulnerabilidade do idoso para infecção do vírus da imunodeficiência humana, tanto pelas lacunas do conhecimento quanto pelas atitudes equivocadas na vida sexual. Fica visível no estudo a necessidade de reorganização da assistência, de planejamento e de reformulação dos serviços oferecidos à população idosa, melhorando assim a qualidade no atendimento em relação à abordagem da sexualidade na terceira idade e a redução da infecção do vírus da imunodeficiência humana/aids.