V. C. Oliveira, Malena Gadelha Cavalcante, Leonardo Freire Vasconcelos, Alyne Mara Rodrigues de Carvalho
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Abstract
O uso irracional de medicamentos é apontado como um dos fatores que propiciam intoxicações. O objetivo do estudo é analisar o perfil de indivíduos que se automedicam em uma farmácia comunitária no município de Itapipoca-Ce. Os dados foram coletados a partir de questionários distribuídos para adultos do sexo masculino e feminino na faixa etária entre 18 e 64 anos, sem nenhuma deficiência de comunicação. Foram analisados 98 questionários, com média de idade de 31,9 anos. Dos entrevistados, 61,2% foram do sexo feminino com nível médio prevalente (47,9%). Quanto à frequência 45,9% informaram praticar automedicação raramente. Cefaleia (21,5%), e Resfriados/Viroses (20,9%) foram os principais problemas apresentados para recorrerem a automedicação. A facilidade de acesso às farmácias (51,1%) foi a principal justificativa para tal conduta. Sobre riscos ao ingerir os medicamentos, 31,6% alegaram não saberem dos riscos que poderiam causar. A maioria (77,5%) buscava informações com Farmacêuticos (36,0%), Bulas (29,7%) e Parentes (16,2%). Dos entrevistados, 96,9% afirmaram compreender as informações recebidas enquanto 3,0% citaram que não compreendiam. Sobre a influência do farmacêutico, 58,1% afirmaram que esse profissional desempenha uma influência, enquanto 41,8% citaram que não. A população não percebe que a automedicação resulta em riscos à saúde, como interações medicamentosas, intoxicações e efeitos adversos. O farmacêutico possui capacidade para orientar sobre uso medicamentoso, riscos e benefícios no processo de saúde-doença.