H. D. Paula, Sérgio Luiz Talim, Cecília Siman Salema, Vinícius Reis Camillo
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Abstract
A necessidade de adotar o isolamento social para enfrentar a pandemia da COVID-19 provocou uma mudança brusca e radical no cenário educacional. Em um pequeno período de tempo, o ensino presencial foi substituído por um ensino remoto e emergencial (ERE) que começou de forma improvisada e permaneceu assim por muito tempo. Com o ERE, as atividades presenciais realizadas por pequenos grupos de estudantes foram suspensas ou transformadas em atividades em grupo mediadas por tecnologias de comunicação. A pesquisa apresentada neste artigo partiu deste cenário para investigar um ambiente de ensino e aprendizagem onde docentes e discentes encontraram as melhores condições possíveis para o enfrentamento do ERE. O objetivo geral da pesquisa é entender como uma atividade realizada em pequenos grupos por estudantes secundaristas ocorreu na situação de isolamento social e o que essa experiência proporcionou aos estudantes. Os objetivos específicos são: 1- conhecer o comportamento dos estudantes dentro dos grupos e as condições objetivas em que o trabalho foi realizado; 2- identificar a percepção da aprendizagem dos estudantes nessa experiência em particular; 3- avaliar o engajamento dos estudantes na realização do trabalho em grupo. A abordagem da pesquisa é quantitativa e seu enfoque é descritivo e interpretativo. O foco da pesquisa é a melhoria do ensino e da aprendizagem da física. Os dados que nós utilizamos foram produzidos a partir das respostas dadas pelos estudantes a um questionário contendo três seções concebidas a partir desses objetivos específicos. Os resultados da pesquisa indicam que: (a) os grupos funcionaram de modo satisfatório; (b) a maioria dos estudantes superou as dificuldades encontradas para realizar o trabalho; (c) um percentual expressivo desses sujeitos entendeu a atividade como uma boa experiência de aprendizagem; (d) outro percentual, também expressivo, deu sinais de ter se engajado na atividade.