{"title":"Comparação entre alinhadores ortodônticos e aparelhos ortodônticos fixos convencionais:","authors":"Bárbara Linhares Brazil Couto, L. G. Abreu","doi":"10.7308/AODONTOL/2020.56.E30","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: O objetivo dessa revisão sistemática e meta-análise foi comparar a eficácia e a eficiência dos alinhadores ortodônticos (AO) com os aparelhos ortodônticos fixos convencionais (AOFC).\nMétodos: Foram realizadas buscas no PubMed, Scopus, Web of Science e Google Scholar. As referências recuperadas nas buscas foram avaliadas por dois autores. Aquelas que atenderam aos critérios de elegibilidade foram incluídas. A avaliação da qualidade dos estudos foi feita com a ferramenta Cochrane. Uma meta-análise foi realizada. As buscas nas bases de dados recuperaram 997 referências. Após a remoção das duplicatas, 859 referências foram avaliadas e 14 estudos foram incluídos.\nResultados: As meta-análises demonstraram que os AOFC foram mais eficazes que os AO para corrigirem discrepâncias oclusais (diferença de média = 3,32). Não houve diferenças entre os dispositivos com relação a dor nos primeiros dias de tratamento (diferença de média = 0,25). Os AOFC apresentaram maior eficácia na correção de parâmetros relacionados à avaliação do sorriso. Os AOFC também foram relacionados à uma maior dificuldade ao comer, maior duração da primeira consulta e do tratamento e um maior número de consultas de urgência (p < 0,05). Indivíduos usando AO apresentaram melhores parâmetros de saúde gengival à curto prazo, mais relatos de dor a longo prazo e demandaram maior tempo do ortodontista nas consultas (p < 0,05). Os principais problemas metodológicos apresentados pelos estudos incluídos foram na sequência da geração aleatória, alocução oculta e cegamento dos participantes/pessoal.\nConclusão: Conclui-se que os AOFC foram mais eficazes para correção da má oclusão, apesar de exigirem um maior tempo de tratamento e estarem associados a dificuldades ao comer.\nDescritores: Aparelhos ortodônticos fixos. Aparelhos ortodônticos removíveis. Má oclusão. Eficiência. Eficácia. Índice periodontal.","PeriodicalId":402338,"journal":{"name":"Arquivos em Odontologia","volume":"48 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Arquivos em Odontologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.7308/AODONTOL/2020.56.E30","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo: O objetivo dessa revisão sistemática e meta-análise foi comparar a eficácia e a eficiência dos alinhadores ortodônticos (AO) com os aparelhos ortodônticos fixos convencionais (AOFC).
Métodos: Foram realizadas buscas no PubMed, Scopus, Web of Science e Google Scholar. As referências recuperadas nas buscas foram avaliadas por dois autores. Aquelas que atenderam aos critérios de elegibilidade foram incluídas. A avaliação da qualidade dos estudos foi feita com a ferramenta Cochrane. Uma meta-análise foi realizada. As buscas nas bases de dados recuperaram 997 referências. Após a remoção das duplicatas, 859 referências foram avaliadas e 14 estudos foram incluídos.
Resultados: As meta-análises demonstraram que os AOFC foram mais eficazes que os AO para corrigirem discrepâncias oclusais (diferença de média = 3,32). Não houve diferenças entre os dispositivos com relação a dor nos primeiros dias de tratamento (diferença de média = 0,25). Os AOFC apresentaram maior eficácia na correção de parâmetros relacionados à avaliação do sorriso. Os AOFC também foram relacionados à uma maior dificuldade ao comer, maior duração da primeira consulta e do tratamento e um maior número de consultas de urgência (p < 0,05). Indivíduos usando AO apresentaram melhores parâmetros de saúde gengival à curto prazo, mais relatos de dor a longo prazo e demandaram maior tempo do ortodontista nas consultas (p < 0,05). Os principais problemas metodológicos apresentados pelos estudos incluídos foram na sequência da geração aleatória, alocução oculta e cegamento dos participantes/pessoal.
Conclusão: Conclui-se que os AOFC foram mais eficazes para correção da má oclusão, apesar de exigirem um maior tempo de tratamento e estarem associados a dificuldades ao comer.
Descritores: Aparelhos ortodônticos fixos. Aparelhos ortodônticos removíveis. Má oclusão. Eficiência. Eficácia. Índice periodontal.